quinta-feira, 2 de maio de 2013

APRENDER COM OS VIZINHOS


Infelizmente a maioria que governa a nossa Câmara Municipal não percebeu – e ainda não percebe – porque o estudo da Universidade da Beira Interior (UBI) nos coloca em 262º lugar, no último lugar distrital e num dos últimos 50 concelhos do País, no que diz respeito ao desenvolvimento económico e social e à qualidade de vida das populações.
A maioria não entende, não quis saber, não optou por estudar os indicadores do INE que aqui nos situam, nem sequer valorizou o facto de termos descido 150 posições na última meia dúzia de anos da governação BE, que já leva década e meia.
Então o que fizeram os autarcas do BE?!
  • Uns dizem que o estudo favorece apenas os municípios maiores com grandes equipamentos. Uma lamentável inverdade, aliás basta consultar o estudo e percebe-se que pequenos e médios municípios, como o nosso, ocupam lugares de topo, de que são exemplo: Marvão (6º lugar), Constância (7º lugar), Barrancos (17º lugar) e tantos outros. Coruche, Santarém, Azambuja, Cartaxo e Benavente estão centena e meia de lugares à nossa frente!...
  • Outros autarcas da maioria preferiram maldizer o trabalho dos investigadores universitários desvirtuando o seu mérito e o da Universidade. Uma opção triste, a Universidade da Beira Interior está classificada em 11º ou 12º lugar entre as cerca de 70 universidades, politécnicos e escolas de ensino superior que Portugal tem. É legítimo que se possa achar que 48 indicadores do INE são poucos ou demais para definir este ranking, pode-se sugerir a inclusão de outros, agora tentar desvalorizar um trabalho com esta dimensão, ainda mais quando ele não tem objectivos partidários, é revelador de uma postura de maledicência, intriga e mediocridade que pode vencer eleições, mas que nos afunda em relação a todos os concelhos nossos vizinhos.
Se um dia merecermos a confiança da população para gerir os destinos do concelho de Salvaterra de Magos, o que faremos não é pedir aos investigadores que se retratem, como fez o BE, o que lhes pediremos é que nos ajudem. Em vez de criticar as universidades estabeleceremos antes protocolos com elas, pois isso vai-nos permitir obter dados fiáveis, informação rigorosa, que será determinante para sabermos, na nossa acção autárquica, como melhor servir as populações.

Mas para aqueles autarcas BE que ainda não percebem, ou fingem não perceber, porque com a sua gestão o concelho foi conduzido para trás, quero sugerir-lhes que visitem Benavente e as áreas industriais que ao longo de muitos anos foram construídas, ampliadas e dinamizadas ou, se preferirem ficar em casa que leiam pelo menos o que se passa à nossa volta. Estou certo que não reconhecerão no nosso concelho nada de semelhante… tenham então, pelo menos, a cortesia de não nos tomar por tolos.

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1 comentário:

  1. É simplesmente confrangedor assistir a este à gestão deste executivo camarário, BE. Este arrastar d situações este deixa andar genaralizado ano após ano. São pessoas ambisiosas é verdade mas muito mal preparadas, com pouca esperiência profissional em empresas de privadadas grandes. Pouca capacidade para depois aprenderem e escolher com quem vão trabalhar e acima de tudo não sabem o que fazer do concelho. Sem um planto de desenvolvimento capaz não se vai lá.

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