sábado, 4 de maio de 2013

QUANDO A ÁGUA DO MAR SUBIR…

Boston (hoje)


São muitos os alertas que um pouco de todo o lado vão surgindo, tendo por pano de fundo as alterações climáticas que estão em curso em resultado da acção humana. O aquecimento global e o gradual degelo das zonas polares terá como consequência imediata a subida das águas do mar como vem evidenciado no artigo que seguidamente se publica. Talvez mais relevante do que aquilo que vem expresso sejam as imagens que antecipam aqueles acontecimentos.



Esta série arrepiante de imagens oferece uma previsão alarmante de como alguns dos destinos turísticos mais famosos dos Estados Unidos da América poderão ficar no futuro, caso os piores receios dos cientistas acerca dos efeitos do aquecimento global se concretizem.

Washington (hoje)
Washington (amanhã)


O investigador e artista Nickolay Lamm, 24 anos, criou ilustrações chocantes que mostram muitos dos destinos americanos mais icónicos submersos por até 7,6 metros de água. Pode demorar séculos até o nível do mar atingir esta dimensão, mas Lamm espera que, até lá, o seu trabalho aumente a consciência colectiva acerca da ameaça real do aquecimento global que se vive hoje.

Washington (hoje)
Washington (amanhã)


Segundo o Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas, os mares vão subir uma média de dois metros até 2100. Nos séculos seguintes, o aumento das temperaturas e o degelo podem mesmo levar a uma subida de entre seis a nove metros.

Flórida (hoje)
Flórida (amanhã)


Lamm criou as imagens que mostram como ficarão certos locais com um aumento de menos de 1,5 metros (subida estimada para os próximos 100 a 300 anos), 3,7 metros (provável nível em 2300) e 7,6 metros (nível nos próximos séculos) de água.

 Harvard (hoje)
 Harvard (amanhã)


De acordo com a Avaliação do Clima Nacional dos EUA, um estudo lançado pelo Congresso no início deste ano, as consequências das mudanças climáticas estão já a atingir o país em várias frentes – incluindo saúde, infra-estruturas, abastecimento de água, agricultura e especialmente estado do tempo.
 
Flórida (hoje e amanhã)


O relatório afirma que a mudança no clima “é devida, principalmente, às actividades humanas, predominantemente pela queima de combustíveis fósseis” e que não há áreas dos EUA que estejam imunes à alteração.
“Os produtores de milho no Iowa, os produtores de ostras no estado de Washington e os produtores de xarope de ácer em Vermont têm constatado mudanças no clima local que vão para lá da sua experiência”, avança o relatório.

Boston (hoje e amanhã)


Depois de o furacão Sandy ter assolado a costa este dos EUA em 2012, causando prejuízos de milhares de milhões de dólares, o relatório concluiu que o mau tempo é agora o novo tempo normal do país. “Determinados eventos climáticos tornaram-se mais frequentes e/ou intensos, incluindo ondas de calor, chuvas fortes e, em algumas regiões, cheias e secas.”

Nova Iorque (hoje e amanhã)


O ano passado foi o mais quente de sempre nos Estados Unidos.
Olhando para estas incríveis e assustadoras projecções, consegue imaginar em que situação poderão estar as cidades ao longo da costa portuguesa dentro de alguns séculos?

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