Boston (hoje)
São
muitos os alertas que um pouco de todo o lado vão surgindo, tendo por pano de
fundo as alterações climáticas que estão em curso em resultado da acção humana.
O aquecimento global e o gradual degelo das zonas polares terá como
consequência imediata a subida das águas do mar como vem evidenciado no artigo
que seguidamente se publica. Talvez mais relevante do que aquilo que vem
expresso sejam as imagens que antecipam aqueles acontecimentos.
Esta
série arrepiante de imagens oferece uma previsão alarmante de como alguns dos
destinos turísticos mais famosos dos Estados Unidos da América poderão ficar no
futuro, caso os piores receios dos cientistas acerca dos efeitos do aquecimento
global se concretizem.
Washington (hoje)
Washington (amanhã)
O
investigador e artista Nickolay Lamm,
24 anos, criou ilustrações chocantes que mostram muitos dos destinos americanos
mais icónicos submersos por até 7,6 metros de água. Pode demorar séculos até o
nível do mar atingir esta dimensão, mas Lamm espera que, até lá, o seu trabalho
aumente a consciência colectiva acerca da ameaça real do aquecimento global que
se vive hoje.
Washington (hoje)
Washington (amanhã)
Segundo
o Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas, os mares vão subir uma
média de dois metros até 2100. Nos séculos seguintes, o aumento das
temperaturas e o degelo podem mesmo levar a uma subida de entre seis a nove
metros.
Flórida (hoje)
Flórida (amanhã)
Lamm
criou as imagens que mostram como ficarão certos locais com um aumento de menos
de 1,5 metros (subida estimada para os próximos 100 a 300 anos), 3,7 metros
(provável nível em 2300) e 7,6 metros (nível nos próximos séculos) de água.
Harvard (hoje)
Harvard (amanhã)
De
acordo com a Avaliação do Clima Nacional dos EUA, um estudo lançado pelo
Congresso no início deste ano, as consequências das mudanças climáticas estão
já a atingir o país em várias frentes – incluindo saúde, infra-estruturas,
abastecimento de água, agricultura e especialmente estado do tempo.
Flórida (hoje e amanhã)
O
relatório afirma que a mudança no clima “é devida, principalmente, às
actividades humanas, predominantemente pela queima de combustíveis fósseis” e
que não há áreas dos EUA que estejam imunes à alteração.
“Os
produtores de milho no Iowa, os produtores de ostras no estado de Washington e
os produtores de xarope de ácer em Vermont têm constatado mudanças no clima
local que vão para lá da sua experiência”, avança o relatório.
Boston (hoje e amanhã)
Depois
de o furacão Sandy ter assolado a costa este dos EUA em 2012, causando
prejuízos de milhares de milhões de dólares, o relatório concluiu que o mau
tempo é agora o novo tempo normal do país. “Determinados eventos climáticos
tornaram-se mais frequentes e/ou intensos, incluindo ondas de calor, chuvas
fortes e, em algumas regiões, cheias e secas.”
Nova Iorque (hoje e amanhã)
O
ano passado foi o mais quente de sempre nos Estados Unidos.
Olhando
para estas incríveis e assustadoras projecções, consegue imaginar em que
situação poderão estar as cidades ao longo da costa portuguesa dentro de alguns
séculos?
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