A temperatura
anual do planeta continua a subir e os níveis de degelo no Oceano Árctico
também. Quem o diz é o Relatório Anual “Estado
do Clima”, que identifica igualmente uma subida do nível da água do mar.
O mundo perdeu quantidades
recorde de gelo do mar Ártico em 2012 e enviou para a atmosfera os níveis mais
elevados dos últimos tempos de gases com efeito de estufa provenientes da
queima de combustíveis fósseis, anunciam cientistas internacionais.
O ano passado fica assim no "top 10" dos registos sobre o solo e a temperatura de superfície, desde que começou a recolha de dados moderna, aponta o relatório "Estado do Clima", realizado anualmente por investigadores britânicos e norte-americanos.
"Os resultados são impressionantes", afirma a directora da Administração Nacional dos Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês). Kathryn Sullivan acrescenta, em declarações aos jornalistas, que o "planeta, como um todo, está-se a transformar num local mais quente".
O relatório não se debruça sobre as causas destes fenómenos, mas os especialistas dizem que o documento deve servir como guia para os políticos se prepararem para os efeitos da subida das marés e o aumento das temperaturas nas pessoas e nas infra-estruturas.
Além disso, aponta para um novo padrão de normalidade, em que os eventos recordes são típicos, especialmente no Ártico, onde o aumento da temperatura da superfície está rapidamente a superar o aumento sentido no resto do mundo.
O ano passado fica assim no "top 10" dos registos sobre o solo e a temperatura de superfície, desde que começou a recolha de dados moderna, aponta o relatório "Estado do Clima", realizado anualmente por investigadores britânicos e norte-americanos.
"Os resultados são impressionantes", afirma a directora da Administração Nacional dos Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês). Kathryn Sullivan acrescenta, em declarações aos jornalistas, que o "planeta, como um todo, está-se a transformar num local mais quente".
O relatório não se debruça sobre as causas destes fenómenos, mas os especialistas dizem que o documento deve servir como guia para os políticos se prepararem para os efeitos da subida das marés e o aumento das temperaturas nas pessoas e nas infra-estruturas.
Além disso, aponta para um novo padrão de normalidade, em que os eventos recordes são típicos, especialmente no Ártico, onde o aumento da temperatura da superfície está rapidamente a superar o aumento sentido no resto do mundo.
Globalmente, 2012 fica
classificado como o oitavo ou nono ano mais quente desde o início dos registos,
nos finais de 1800, de acordo com quatro análises independentes citadas no
estudo.
"O ano de 2012 foi entre 0,14 graus centígrados e 0,17 ºC acima da média de 1981-2010, dependendo do conjunto de dados considerados", aponta o relatório, publicado no boletim da Sociedade Meteorológica Americana.
Quando a questão é o mar Ártico, o documento aponta que foi observada uma nova redução recorde em Setembro e houve uma diminuição recorde na cobertura de gelo no hemisfério norte.
"As temperaturas da superfície do Ártico estão a aumentar a uma taxa de cerca duas vezes mas rápido do que o resto do mundo", revelou um investigador.
O degelo tem igualmente contribuído para o aumento do nível do mar. A média global para o nível do mar atingiu um valor recorde em 2012, 3,5 centímetros acima do valor médio entre 1993 e 2010.
Entretanto, as temperaturas do 'permafrost', ou seja, a terra, gelo e rochas permanentemente congelados, atingiram valores recordes no norte do Alasca e 97% do gelo da Gronelândia apresentou algum tipo de degelo quatro vezes maior do que a média.
A quantidade de emissões de dióxido de carbono proveniente da queima de combustíveis fósseis também atingiu novos máximos, depois de um ligeiro declínio nos anos que se seguiram à crise financeira global.
Secas e chuvas incomuns atingiram também diferentes partes do mundo no ano passado, "com a pior seca em pelo menos três décadas no nordeste do Brasil" e com "as Caraíbas a terem uma estação seca com muita chuva, a mais chuvosa dos últimos 50 anos".
O dado positivo é que, segundo o relatório, os investigadores constataram que o clima na Antártica permaneceu "relativamente estável no global" e que o ar quente fez com que se registasse o segundo mais pequeno buraco do ozono das últimas duas décadas.
"O ano de 2012 foi entre 0,14 graus centígrados e 0,17 ºC acima da média de 1981-2010, dependendo do conjunto de dados considerados", aponta o relatório, publicado no boletim da Sociedade Meteorológica Americana.
Quando a questão é o mar Ártico, o documento aponta que foi observada uma nova redução recorde em Setembro e houve uma diminuição recorde na cobertura de gelo no hemisfério norte.
"As temperaturas da superfície do Ártico estão a aumentar a uma taxa de cerca duas vezes mas rápido do que o resto do mundo", revelou um investigador.
O degelo tem igualmente contribuído para o aumento do nível do mar. A média global para o nível do mar atingiu um valor recorde em 2012, 3,5 centímetros acima do valor médio entre 1993 e 2010.
Entretanto, as temperaturas do 'permafrost', ou seja, a terra, gelo e rochas permanentemente congelados, atingiram valores recordes no norte do Alasca e 97% do gelo da Gronelândia apresentou algum tipo de degelo quatro vezes maior do que a média.
A quantidade de emissões de dióxido de carbono proveniente da queima de combustíveis fósseis também atingiu novos máximos, depois de um ligeiro declínio nos anos que se seguiram à crise financeira global.
Secas e chuvas incomuns atingiram também diferentes partes do mundo no ano passado, "com a pior seca em pelo menos três décadas no nordeste do Brasil" e com "as Caraíbas a terem uma estação seca com muita chuva, a mais chuvosa dos últimos 50 anos".
O dado positivo é que, segundo o relatório, os investigadores constataram que o clima na Antártica permaneceu "relativamente estável no global" e que o ar quente fez com que se registasse o segundo mais pequeno buraco do ozono das últimas duas décadas.
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