Estivemos
quase todos juntos na contestação à Lei que reduz o número das nossas
freguesias, daí que muitos de nós tenham estado na manifestação que juntou em
Lisboa mais de 100.000 pessoas que queriam a preservação das suas freguesias.
Quem lá esteve lembra-se bem que
não faltaram nenhum dos 6 presidentes de junta, mas apenas 3 eleitos da Câmara Municipal
de Salvaterra de Magos desfilaram junto das nossas freguesias – dois deles
foram os vereadores socialistas.
Os
autarcas socialistas – porque sempre estiveram na linha da frente da
contestação a este diploma legal - não recebem lições de maior ou menor
empenhamento de nenhum outro autarca do concelho. O mapa de freguesias que
sempre defendemos para o nosso concelho é a actual divisão territorial.
No
entanto e desde a primeira hora que alertámos a população do concelho - nas
reuniões de Câmara, na comunicação social e neste espaço - para o facto de a
Lei 22/2012, aprovada pela maioria parlamentar PSD/CDS, extinguir 3 das nossas
6 freguesias, se nada fosse feito para o evitar.
Sempre
afirmámos à população do concelho que a única solução viável
– para manter pelo menos 4 das nossas freguesias – seria a pronúncia da
Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos.
Nunca
escondemos da população do concelho que, pelos critérios
daquela Lei, a freguesia do Granho, por ser a menos populosa, teria de se unir
com a de Muge, a menos que a pronúncia da Assembleia Municipal possibilitasse
deixar nas mãos dos autarcas do Granho a escolha de com qual dos seus vizinhos
prefere agregar-se.
Lamentavelmente
e apesar de sempre termos dito a verdade à população do concelho, outros há – o BE Salvaterra - que tentam arranjar expedientes para nada de concreto dizer, sugerem
referendos que nada podem e nada decidem, e centram a sua actividade política no insulto àqueles cujo
único “pecado” foi tentar deixar nas mãos do Granho o que ainda pode por eles
ser decidido – unir-se a Muge, a Marinhais ou à Glória do Ribatejo.
Se a Lei não for para diante
por decisão da maioria que a aprovou no Parlamento óptimo, estaremos na linha da frente das
comemorações,
mas se aqueles deputados teimarem em aplicá-la estaremos, também, na linha da
frente de uma solução que salvaguarda o que ainda é possível.
Outros
há – BE Salvaterra - cujo contributo foi espalhar a desunião, criar falsas ou
infundadas esperanças na nossa população e afirmar que nada devia ser feito, “o
governo que corte”, mesmo que isso custasse perder metade das freguesias. Não podíamos estar mais em desacordo!...
NOTÍCIA DISPONÍVEL EM
NOTÍCIA DISPONÍVEL EM
O PS não acusou o BE. O que realmente aconteceu, foi o Presidente da Assembleia de Freguesia do Granho, ter criticado o senhor Presidente da junta de Freguesia por este ter convocado uma conferência de imprensa de cariz partidário utilizando editais da junta, fazendo crer ser uma conferência desta, sem que de tal tenha sido dado conhecimento ao restante executivo. Por outro lado os partidos não têm de avisar outros partidos das suas iniciativas. É esta pequena correcção que gostava que fosse introduzida na notícia. Compreendo muito bem o desânimo dos meus conterrâneos, ninguém quer a extinção da sua freguesia mas o certo é que isso vai ser uma realidade. E também é certo que não deveriam ser os autarcas a estar no banco dos réus mas sim o nosso Governo e a nossa Assembleia da República.
António de Oliveira
(Presidente da Assembleia de Freguesia do Granho)
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