Na
sequência do post que ontem
publicámos, em que denunciamos um certo alheamento da condução política da
autarquia, por parte de quem tem os pelouros com maior importância –
administrativo e financeiro, urbanismo e planeamento, desporto, turismo e
juventude – pomos agora o enfoque na necessidade de gerar um novo ciclo.
É
nas alturas de dificuldades financeiras, como a que atravessamos
actualmente, que os diferentes níveis do Poder, no caso a administração local,
devem aproveitar para “arrumar a casa”, cuidar o presente e pensar o futuro.
A Câmara Municipal de Salvaterra de
Magos não está a fazê-lo. Não aproveitou, ainda, numa
lógica de desenvolvimento económico local, as sensíveis melhorias dos interfaces rodoviários (ponte Salgueiro
Maia, ponte da Lezíria, ponte Rainha D. Amélia, alargamento da ponte e viaduto
de Benavente e nó de acesso à A13). Despendeu 1,1 milhões de euros –
empréstimo bancário que vamos ter de pagar durante muitos anos – para a
aquisição de um terreno com 10 ha, a infraestruturar um dia para área
industrial, que fica muito distante (a cerca de 20 Km) daquele nó rodoviário, o
que não permite a adequada valorização do local. Não ponderou, nem fez qualquer
estudo de avaliação da (eventual) influência económica e urbanística do novo
Aeroporto de Lisboa. Arrasta no tempo a revisão do PDM e a correcção e
actualização da carta educativa, que teria de encontrar uma solução/um projecto
para cuidar da metade da população escolar que não vai ter acesso aos novos
Centros Escolares de Salvaterra
de Magos e de Marinhais.
Tal
como a Europa e o País, também no nosso concelho se impõe trabalhemos por uma
maior coesão social. A educação, a cultura e o desporto, a par do empreendedorismo,
da economia local e do ambiente são alguns dos temas que as próximas eleições
autárquicas trarão à ribalta.
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