sábado, 21 de julho de 2012

NÃO VAI SER FÁCIL ATERRAR EM MARTE


Marte é o quarto planeta do sistema solar (Mercúrio, Vénus, Terra e Marte), o último dos que ainda é sólido, e na sua composição entram essencialmente metais e rochas.


Os outros 4 planetas mais afastados do sol são gasosos, destes, os maiores (Júpiter e Saturno) são compostos essencialmente por hidrogénio e hélio, enquanto os dois mais afastados (Urano e Neptuno) estão cobertos de gelo e têm na sua composição também água, amónia e metano.


Marte é mais pequeno que Vénus e a Terra, na sua atmosfera existe essencialmente dióxido de carbono e tem dois satélites naturais (duas luas) – Fobos e Deimos. Marte está a uma distância do Sol que é uma vez e meia superior à que separa o nosso planeta daquele astro.


O nome da nova sonda que a NASA pretende fazer chegar a Marte em agosto é Curiosity e para chegar à superfície do planeta vermelho terá de efetuar uma descida complicada que a NASA classificou já como "7 minutos de terror".
A Curiosity deverá percorrer a atmosfera de Marte em sete minutos e o problema do processo reside no facto de a informação enviada pelo dispositivo para a Terra demorar cerca de 14 minutos a chegar.
Para esses 7 minutos os engenheiros da NASA estabeleceram uma série de procedimentos para evitar desastres. Um dos primeiros passos desse procedimento é a ativação de um paraquedas que irá travar a velocidade de descida em cerca de 600 km por hora.
O passo seguinte passa por disparar rockets para reduzir ainda mais a velocidade vertical do aparelho, para que este possa aterrar.
A sonda está equipada com 17 câmaras e 10 sensores científicos e pesa cerca de 5 vezes mais que as sondas precedentes Spirit e Opportunity. Foi lançada para o espaço em novembro do ano passado e é o mais complexo e cientificamente poderoso robô construído para explorar a superfície de outro planeta. Custou cerca de 2 mil milhões de dólares e foi construída com o objetivo de estudar indícios de atividade orgânica e sinais de habitabilidade do planeta

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