domingo, 5 de janeiro de 2014

UMA SOCIEDADE SEM BEBÉS... QUE FUTURO?!...


Os bebés que hoje nascem são metade dos que nasciam nos anos 80 e apenas 1/3 dos que nasciam há meio século. A situação é a todos os títulos preocupante.
Talvez o mais importante fosse avaliarmos o que fazer para alterar este estado de coisas, pois se nada se fizer tudo indica que o número de nascimentos vai continuar a trajectória descendente que vem assumindo nos últimos anos.
A notícia que se publica de seguida fala em menos 7.000 bebés de um ano para outro, a SIC Notícias fala em menos 11.000, ainda que com números não coincidentes o que mais importa sublinhar é o preocupante e acelerado decréscimo!
Mas, infelizmente, os indicadores e as opções governativas não nos deixam nada tranquilos, pois temos por um lado muito desemprego, famílias endividadas e a passar grandes dificuldades e, por outro, tende-se a alargar os horários de trabalho no sector público e no privado, o que torna cada vez mais difícil, a quem ainda tem trabalho, conseguir assumir uma vida familiar. 
Talvez um dia consigamos valorizar a maternidade, ainda mais quando esse hipotético apoio possa ajudar - a mais do que ter filhos - a formar cidadãos com mérito e qualidades pessoais que melhorem a Sociedade em que vivemos!...


Nunca como este ano se registaram tão poucos nascimentos em Portugal. Estimativas feitas com base no número de testes do pézinho recolhidos até ao dia 20 de dezembro deste ano, concluíram que em 2013 nasceram, ao todo, 82 mil bebés, o que significa menos 7.303 bebés que no ano transato; ou seja, uma descida de 9%. Se a este número for somado o decréscimo de 7,2% registado em 2011, e o de 4,5% sentido em 2010, então estamos a falar de menos 36 mil bebés desde que a crise foi assumida.
O sociólogo e demógrafo Mário Leston Bandeira diz que esta situação vai refletir-se durante várias décadas e mostra-se preocupado: "é uma tendência sustentada de declínio demográfico, que está em paralelo com aquilo que é o declínio do País. É sobretudo uma consequência do declínio social e o resultado de uma economia débil que não consegue criar emprego para os jovens.”

Fonte: Diário de Notícias

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