segunda-feira, 3 de junho de 2013

5.000 ESTÁGIOS PROFISSIONAIS


Com quase metade dos jovens do país desempregados tudo o que possa ser feito para lhes aumentar as hipóteses de emprego é positivo. Para muitos deles, infelizmente, o único caminho que está ao seu alcance é emigrar, o que deixa Portugal, um país de muito baixa natalidade, cada vez mais envelhecido!...

Empurrados pela crise os jovens vão fazendo os estágios profissionais que lhes vão sendo propiciados, mas a maioria acaba por se confrontar com o seu terminus sem oportunidade de ficar e aí recomeçam os problemas. É muito difícil ser-se hoje jovem, querer realizar-se pessoal e profissionalmente, e tudo contraria essa vontade!...


O "Movimento para o Emprego" foi lançado esta semana pela Fundação Gulbenkian, a COTEC Portugal, em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). O objectivo é conseguir até 2014 uma oferta de cerca de cinco mil estágios remunerados para jovens qualificados em várias empresas que operam em Portugal. A medida surge numa altura em que mais de 140 mil jovens licenciados estão desempregados e que o desemprego jovem está acima dos 40%, segundo os últimos dados do INE. Saiba aqui como se pode candidatar ao novo programa.
1. Quantos estágios estão já assegurados ao abrigo desta iniciativa? Segundo dados avançados pela Fundação Gulbenkian e pela COTEC Portugal, são já 108 as empresas que aderiram ao Movimento para o Emprego, com uma oferta global de 3.205 estágios. A empresa com maior número de vagas é a Nokia Siemens, que está a oferecer mais de 300 estágios. Há ainda onze empresas cuja oferta ultrapassa as 100 vagas.
2. Quem se pode candidatar aos programas de estágios? A iniciativa é dirigida a jovens qualificados até aos 30 anos de idade. Assim, quem tem uma licenciatura, um mestrado ou doutoramento poderá concorrer aos programas de estágios. Para isso, terá de estar inscrito nos centros de emprego do IEFP. A candidatura poderá ser feita directamente nos centros do IEFP ou pela Internet (http://movimentoparaoemprego.iefp.pt).
3. Qual a remuneração oferecida ao estagiário? De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Fundação Gulbenkian, Artur Santos Silva, a remuneração será de cerca de 800 euros por mês, incluindo subsídio de refeição. O estágio tem a duração de um ano
4. Há garantia de emprego nas empresas que aderiram ao Movimento? Cada estágio tem a duração de um ano, não havendo qualquer garantia de empregabilidade. O objectivo, segundo os promotores da iniciativa, é o aumento das qualificações bem como aumentar as possibilidades de inserção profissional numa altura em que o desemprego atinge cerca de 140 mil jovens licenciados.
5. Como será financiado? O estágio será financiado em 80% por fundos públicos, sobretudo fundos comunitários e o restante encargo caberá à empresa.
6. Que empresas aderiram já ao movimento? Entre as 108 empresas que estão a oferecer estágios contam-se várias instituições financeiras, como a Caixa de Depósitos (CGD), o Millennium bcp ou o BES. Integram ainda a lista das empresas a Microsoft, a Nokia Siemens, o Ikea, os CTT, a Refer, a REN, a CP ou a Cruz Vermelha. Há ainda várias fundações a oferecerem estágios, como por exemplo, a Fundação Champalimaud ou a Fundação Oriente. Os promotores da iniciativa esperam que mais empresas venham entretanto a aderir.
7. Que tipo de estágios estão a ser oferecidos? Segundo o site do Movimento para o Emprego, as ofertas são de várias áreas: engenharia, psicologia, sociologia, contabilidade, gestão, marketing, entre muitas outras, de empresas situadas em vários pontos do país. 

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