Há centenas de pombos abandonados em Salvaterra de Magos, que vagueiam pelas coberturas e ocupam o interior de casas mais degradadas e que poluem, sujam e afectam o património edificado.
Considerados,
por alguns, «ratos com asas», os pombos das cidades ou vilas são hoje assumidos
como uma praga urbana, tendo em conta que estamos perante «reservatórios» e transmissores
de várias doenças, designadamente ornitoses, toxoplasmoses, listerioses,
meningite criptococócica, salmoneloses e dermatites (pulgas, piolhos e ácaros), entre outras.
Estas
doenças podem ser contraídas de forma
tão simples quanto a inalação de poeiras contaminadas, transferência por
parasitas, contacto directo com as fezes e/ou alimento e água contaminados com
fezes.
Uma brochura da Câmara Municipal de Braga refere que às aludidas ameaças para a saúde pública acrescem
igualmente os prejuízos ambientais e patrimoniais concretamente a conspurcação de edifícios, veículos, jardins ou parques
infantis; corrosão de pinturas de viaturas e de edifícios, de estruturas
betuminosas e de pedra, devido à elevada acidez dos excrementos; entupimento de
calhas e algerozes; maus cheiros; atracção de insectos e parasitas.
Uma vez que um casal de pombos pode originar até 15 filhos sobreviventes
por ano e que cada indivíduo produz 10 Kg de fezes por ano, percebemos que a nossa Câmara Municipal vai ter de fazer alguma coisa para debelar uma
situação que começa a causar cada vez maiores prejuízos. Recomendámos na última reunião de Câmara que se auscultassem os serviços veterinários e de saúde, mas também serviços municipais (Lisboa, Braga, etc) que já iniciaram processos de combate a este problema, poupando-se desta forma algumas etapas. Vamos esperar para ver!...
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