Está
difícil de concretizar a demolição, iniciada há vários meses, do antigo
“Barracão” da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e que, em conjunto com o
pequeno estaleiro de massas asfálticas e de peças de betão, acaba por continuar
a desfear a zona histórica da vila de Salvaterra de Magos, junto à Capela Real,
à Biblioteca Municipal e não muito longe do Cais da Vala.
De
harmonia com o que preconizámos em campanha eleitoral (autárquicas
2009)
é hoje de algum modo consensual – embora não conheçamos o projecto da Câmara
para o local – que a melhor solução passa, nesta fase de menores recursos, por
prever para ali algum estacionamento, uma área arborizada e “libertando” espaço
para, oportunamente, aí localizar algum equipamento de apoio a um Recinto que
vem sendo mobilizado na Feira de Maio e em dias da Festa do Foral e que, no
futuro, há que dinamizar mais.
Onde
não há o mesmo unanimismo é na transferência destas instalações municipais para
a ex-fábrica de papel, junto às zonas residenciais das Gatinheiras, da
Coitadinha e da Chésal. Não se nos afigura correcto, a menos que seja uma
solução transitória, que se retirem oficinas mecânicas, de serralharia e
principalmente produções de alcatrão e de betão de dentro da zona histórica e
se as localize dentro de uma zona habitacional.
Acreditamos
que pelo menos para as referidas fabricações de betuminoso, de lancis e outros
elementos de betão haverá melhor solução. Uma hipótese seria ocupar o terreno
cedido à Câmara no loteamento industrial promovido pela Companhia das Lezírias,
na Estrada dos Almocreves, junto à Intexta. Ficaria suficientemente perto e não
prejudicaria ninguém, pois integraria Área Industrial!...
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