A Junta de Freguesia da Glória do Ribatejo ambiciona pôr totalmente a descoberto os antigos fornos do Montóia que serviram, durante dezenas de anos, para produzir tijolo burro aplicado-os depois nas habitações e na construção de poços naquela vila ribatejana.
O Presidente da Junta de Freguesia, João Batista de Oliveira, deu-nos nota de que quando houver meios financeiros disponíveis - o que a actual crise parece retardar sobremaneira - a sua intenção seria proteger o local das escavações com um telheiro, assegurar o acesso aos fornos, manter exemplares do tipo de tijolo neles cozidos e colocar no local breve indicação da história destes fornos.
Esta é naturalmente uma ideia que precisará de ser debatida e consolidada com os autarcas e as associações culturais da Glória do Ribatejo.
NOTÍCIA
DIS PONÍVEL EM
Há mais de um mês que estão a descoberto, no parque de Montóia, em
Glória do Ribatejo, concelho de Salvaterra de Magos, as ruínas dos antigos
fornos do Montóia que serviam para fazer tijolos de burro, usados na construção
de poços. O presidente da Junta de Freguesia da Glória do Ribatejo, João
Oliveira (PS), gostaria de recuperar as estruturas descobertas no próximo ano
de modo a conservar uma memória importante da terra e trazer mais turistas.
Os fornos, que estão enterrados no solo a uma profundidade de
cerca de cinco metros, surgiram no início do século XX e laboraram até meados
da década de 50. Serviam essencialmente para cozer os tijolos que eram usados
na construção dos poços. A estrutura descoberta integra dois fornos e ainda têm
uma fornada de tijolos que não foram retirados. Na Glória existiam pelo menos
sete que desapareceram ao longo do tempo, restando agora os que a junta colocou
a descoberto.
Ora aqui está algo que deve ser preservado. Mas com algum cuidado e ambição. Fazer um "telheiro" além de não valorizar "o património" não garante a preservação nem o dignifica. Sei que pode ser um "telheiro" lindo.. ma sum telheiro é sempre um telheiro.. ambição e qualidade de projecto A Glória merece e o concelho tbm.
ResponderEliminarCaro anónimo,quando se fala de um telheiro não se fala por acaso, mas sim porque o estudo aquando da sua existencia e durante a laboração, ele existia, para proteger o lacal da fabricação do tijolo e uma parte dos fornos.estamos a falar de um telheiro com pilares em tijolo á vista "tijolo burro" ou outro idêntico,cruzado e e telhas de canudo com ripado em madeira, portanto procurando a originalidade.Claro quando for feito e houver daquilo que se compra os melões.Esta foi a intensão demonstrada pelo presidente de junta, mas certamente com este tipo de criticas a junta de freguesia de Marinhais depois trata disso "à pois è!!!!
EliminarCaro anónimo tente valorizar e não desvalorizar, simporque o anónimo deve de ser sempre o mesmo, oriente-se pelo bem e não pelo mal.
Ficamos naturalmente à espera que dê o seu contributo quando a decisão vier a ser tomada nos órgãos próprios que são a(s) autarquia(s) local(is). Obviamente que não deixará de ter em consideração na sua sugestão as condicionantes financeiras que existem e o facto de os fornos em apreço serem para cozer barro.
ResponderEliminarAo contrário do que afirma um telheiro com cobertura cerâmica é talvez das soluções que melhor pode servir, no actual enquadramento. Não compromete e harmoniza-se com o fim a que os fornos se destinavam, protege-os, impedindo que as águas das chuvas os possam deteriorar, não é muito caro, logo é exequível e quando houver "projectos mais elaborados" pode ser removido sem causar qualquer dano às estruturas dos fornos.
Autarquicas 2013 já mexem
ResponderEliminarDeposito eu, que sou do Escaroupim, e depositam muitas mais pessoas concerteza, toda a confiança no João Oliveira, Presidente da Junta da Glória. Trata-se de património da Glória, que à Glória deve pertencer.
ResponderEliminar