sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Cidadãos da UE: Educação maior prioridade do que a mudança climática


Os cidadãos europeus continuam a mostrar apoio firme à ajuda prestada a países em desenvolvimento, de acordo com o Eurobarómetro especial, publicado a 13 de Setembro.
O levantamento mostra que 89% dos inquiridos consideram que a ajuda ao desenvolvimento é importante ou muito importante.
Dois em cada três europeus acreditam que a UE deve honrar, ou mesmo melhorar, as suas promessas de aumentar a ajuda ao desenvolvimento para 0,7% do Rendimento Nacional Bruto (RNB) até 2015, o prazo para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
Este apoio, partilhado por uma grande maioria dos cidadãos, independentemente da nacionalidade, manteve-se consistentemente elevado, apesar da crise financeira e da situação económica da Europa
Neste contexto, três quartos (76%) dos europeus acreditam que há valor acrescentado para os países da UE em trabalharem, em conjunto, para reduzir o risco de duplicação de fundos e para garantir a eficácia da ajuda.
Os europeus ainda consideravam a pobreza como o principal problema dos países em desenvolvimento, e com um novo item na pesquisa, 13% dos entrevistados vêem a educação como um grande desafio global e dão à educação uma importância mais elevada que às alterações climáticas (7%). Em especial os jovens na faixa etária 15-24 (19%) e estudantes (20%) consideram a falta de educação como um problema essencial, sendo esta opinião partilhada pelos gestores (19%).
Dos países inquiridos a Suécia, Dinamarca, Finlândia e Alemanha atribuem à educação uma importância elevada (22-25 %).
Após o lançamento do Eurobarómetro, o Comissário Europeu para o Desenvolvimento, Andris Piebalgs, afirmou: "Os cidadãos europeus enviam uma mensagem muito clara para todos nós: apesar do abrandamento económico, a solidariedade da UE e responsabilidade para com os necessitados devem ser prosseguidas. Eu, pessoalmente, vejo isso como um mandato para continuar, implacável e determinadamente, a alcançar os Objectivos do Milénio. Claramente, precisamos de garantir um maior impacto da ajuda da UE, que é a maior do mundo. "

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