O concelho de Salvaterra de Magos tem seis freguesias que - dentro das limitações orçamentais que sempre existiram - devem ser tratadas o mais equitativamente possível.
Todos os autarcas criticam a falta de investimento no interior do País, o que de algum modo vai contribuindo para a sua desertificação e a concentração das pessoas junto ao litoral e às grandes áreas metropolitanas. Têm pois os autarcas - até por razões de coerência - que evitar serem eles próprios geradores de desigualdades, seja ao nível do investimento municipal, privilegiando umas freguesias em detrimento de outras, seja ao nível das oportunidades que se criam para as populações poderem participar no debate e no acompanhamento do trabalho autárquico.
Para minorar o absentismo que se vai registando nos actos eleitorais e para ajudar a obviar ao afastamento das pessoas da vida política, foi por mim apresentada na última reunião de Câmara uma moção - unanimemente aprovada – que recomenda à Srª Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos (que por razões pessoais estava ausente) que na marcação das reuniões ordinárias deste órgão autárquico assegure a rotatividade por todas as freguesias do concelho. Mais se sugeriu que essa rotatividade ocorra de 2 em 2 meses, aproximadamente, para possibilitar a ida a cada uma das freguesias pelo menos uma vez por ano.
Uma gestão de proximidade, sem custos acrescidos para o erário público, é seguramente uma gestão mais informada, mais humanizada e mais justa.
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