sexta-feira, 12 de novembro de 2010

UM ANO DEPOIS PARA ALGUNS, TREZE PARA OUTROS

“Um ano depois de tomarmos posse - o que aconteceu a 29 de Outubro de 2009 - e de aqui debatermos quinzenalmente alguns dos problemas do nosso concelho é, por hábito de alguns agentes políticos, altura de fazer um balanço. Não partilhamos essa necessidade. Por isso hoje vamos prosseguir – como o temos feito desde o início – chamando a atenção, contribuindo com ideias e sugestões, criticando o que nos parece menos bem e aplaudindo as iniciativas com as quais concordamos e que, se um dia viermos a merecer a confiança maioritária dos nossos concidadãos, também realizaremos.
É diariamente que devemos pensar o concelho e não só quando se celebra um aniversário sobre a data da tomada de posse. O mandato tem 4 anos quer para a maioria como para a oposição, e os compromissos eleitorais são até muitas vezes por período superior. Aos eleitores compete escrutinar, de 4 em 4 anos, os resultados alcançados, as ideias e as equipas que se propõem governar o Município. Aos autarcas fazer o melhor possível para lhes dar voz e satisfazer as suas necessidades mais prementes. Acreditamos que a maioria das 120 intervenções que fizemos nesta casa, neste primeiro ano de mandato, foram um contributo importante para cumprir estes objectivos.
Os vereadores eleitos pelo Partido Socialista preferem destacar, neste momento, pela positiva, o essencial da edição deste ano do Mês da Enguia e o arranque, com significativo financiamento QREN - mesmo que com algum atraso em relação aos concelhos vizinhos – das obras de construção dos Centros Escolares de Marinhais e de Salvaterra de Magos. A aposta no sector da educação, na Escola Pública, é, do nosso ponto de vista, vital para o País e para o nosso concelho em particular, pois ela é o garante de uma certa igualdade à partida entre cidadãos.
Pela negativa não podemos deixar de sublinhar o erro que foi a política BE de conservação da rede viária municipal mais antiga, alguma ineficácia na limpeza das linhas de água, o que aparenta estar agora a merecer maior atenção do executivo, o adiar de investimentos em resultado dos números do endividamento do Município, como sejam, o Jardim-de-Infância do Granho, o Centro Escolar dos Foros de Salvaterra e a passividade com que se continua a encarar o desenvolvimento económico do concelho.
É óbvio que este tipo de apreciações podem ser sempre mais exaustivas e cuidadas, mas preferimos concentrar-nos no que há para fazer e de como podemos ajudar nisso.”

(Texto da intervenção feita pelos vereadores PS na última reunião de Câmara)


1 comentário:

  1. Por termos as Taxas e os Impostos mais altos dos concelhos limitrofes, não temos um única Unidade Fabril a instalar-se ao contrário dos outros. Se esta taxa é para pagar mais um Ordenado de um dos Boys do BE importados para Salvaterra,(caso de um dos Vereadores que ninguém conhece nem sabe de onde veio) estou de acordo e não me incomoda nada quando necessitar, ir a Benavente, fazer o pagamento da água através do Multibanco.

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