segunda-feira, 8 de novembro de 2010

OS NÚMEROS DA DÍVIDA À SEGURANÇA SOCIAL

Como é do conhecimento público o anterior executivo da Junta de Freguesia de Marinhais, liderado pelo Bloco de Esquerda (BE), não entregou durante três anos as contribuições e as retenções devidas à Segurança Social.
Por este incumprimento fiscal são responsáveis solidariamente todos os autarcas que integravam aquele executivo e que o permitiram ou se alhearam da obrigação de cumprir a lei.
Este comportamento afectou muito a imagem da Junta de Freguesia de Marinhais, prejudica a realização de obras na freguesia pois deixa menos verbas disponíveis para investir e não permitiu até agora o recurso, ao contrário do que acontece nas demais freguesias do concelho, aos Programas de Estágios Profissionais e de Inserção Profissional de Jovens e de Desempregados, que podiam ser muito úteis na melhoria da limpeza da vila, no tratamento dos espaços verdes e na resolução dos problemas associados ao escoamento das águas das chuvas.
O executivo da Junta de Freguesia saído das últimas eleições autárquicas, já retomou o pagamento das contribuições à Segurança Social e já entregou também as retenções feitas aos trabalhadores nos anos de 2007, 2008 e 2009.
A Srª Presidente da Junta de Freguesia de Marinhais, Fátima Gregório, depois de diversas insistências que fez junto do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social para tentar iniciar a regularização da situação, foi finalmente notificada pela Secção de Processo Executivo de Santarém do montante em dívida: 46.528,65 €.

(clique em cima para visualizar melhor)

Resta aos órgãos autárquicos da freguesia solicitarem o pagamento em 60 mensalidades (5 anos) e assumir o pagamento das contribuições dos trabalhadores que outros no passado preferiram esquecer.

8 comentários:

  1. Qual a data da notificação? e tem em conta a entrega dos descontos das pessoas?

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  2. A notificação foi impressa no computador da Segurança Social. O documento foi entregue à Srª Presidente da junta e vai ser presente para conhecimento e deliberação aos respectivos órgãos autárquicos da freguesia. É sempre possível que os mais incrédulos peçam naquele organismo da administração central um outro exemplar para confer~encia.
    Infelizmente o saldo em dívida é o apontado após a entrega dos descontos das pessoas, é por isso o que a entidade patronal não entregou nos referidos 3 anos, acrescido dos juros devidos.

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  3. Uma notificação sem data, realmente só no terceiro mundo, o que nos vale é que este Governo está a prazo pois perdeu completamente a validade. Perante esta realidade deve a PJunta Fátima pedir aos Serviços da Junta que confiram com detalhe se as contas estão correctas pois tudo á possivel, nomeadamente nos juros que são contados ao dia ou ao mês.

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  4. Independentemente da apreciação que cada um de nós possa fazer do Governo de Portugal, não me parece justo que os Serviços da Segurança Social sejam criticados. Eles são a entidade credora, manifestaram até agora compreensão pela autarquia e pelo seu atraso, franquearam a informação (informalmente e a pedido da srª Presidente de Junta) para que a autarquia de Marinhais pudesse iniciar o processo de decisão que vai conduzir à "regularização" da dívida e vão expectavelmente permitir o pagamento em prestações mensais do valor em dívida.

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  5. Tenho os meus pais no centro de dia de marinhais e os meus dois filhos que hoje estão na c+s e secundaria de Salvaterra, também passaram pela mãe galinha, esta é a obra de Vitorino Santos, quantos aos que agora chegam à vida publica, aconselho que trabalhém mais e falem menos, pois as pedras podem-lhes cair em cima.

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  6. Consulto diariamente o blog, e tenho reparado que todos dias tem um tema novo, e que está (quase)sempre relacionado com problemas autarquicos. Ora bem, o que eu lhe proponha era a seguinte questão,se todos dias apresenta novos (e velhos) problemas , será que terá competencia para resolver os mesmos problemas ,tipo um por dia???
    Bem haja

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  7. Em primeiro lugar agradecer a atenção que dedica a este espaço.
    O primeiro passo para resolver os problemas é identificá-los. O segundo é sentir-se incomodado enquanto não os resolver, nunca desistir.
    Para avançar com estas duas etapas é preciso pretender cuidar o dia-a-dia das pessoas e ter motivação para o fazer. Aí levamos clara vantagem em relação a um executivo cansado e onde a simples inventariação dos problemas é recebida a contragosto.
    Quanto às competências (ou capacidades) isso depende da(s) equipa(s) que os eleitores vierem a escolher em 2013 para os diferentes órgãos autárquicos. Estou convicto que qualquer solução futura que assente em trabalho de equipa, que promova a responsabilização, descentralizando, será sempre melhor que a solução actual. Convições, é certo!

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  8. Ao anónimo que pretendia responder ao anónimo do dia 8, 16:36 h - assim como a todos os demais que façam o mesmo - repito o que já disse por diversas vezes. Não permitirei (através da moderação de comentários), que a coberto do anonimato se lancem suspeitas sobre a idoneidade pessoal ou política de qualquer outro cidadão, mesmo quando o comentário é favorável à linha editorial deste blog. A excepção a esta regra será a apresentação de provas factuais. Espero manter sempre o discernimento para cumprir este objectivo.

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