O concelho de Salvaterra de Magos dificilmente escapará à falta de médicos que se vem sentindo um pouco por todo o País. Primeiro foram os erros – com décadas – no diminuto número de admissões aos cursos de medicina, mais recentemente é o abandono prematuro destes profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) recorrendo ao mecanismo da reforma antecipada.
Por causa de tudo isto o SNS tem-se sido obrigado a contratar - através de empresas de prestação de serviços – os mesmos médicos (agora reformados) para garantir a prestação de cuidados de saúde às populações. Ou seja, o exercício da mesma actividade médica custa aproximadamente o dobro (reforma e nova contratação) ao Estado e, por ficar mais cara, contribui ainda - é um incentivo - a que outros profissionais de saúde façam o mesmo, abandonem o SNS, em razão das vantagens pecuniárias que podem obter.
Havia pois que travar de algum modo esta “sangria”, daí a publicação, em 21 de Julho, do Decreto-Lei 89/2010 que pretende regular a contratação, pelo SNS, de médicos reformados.
O sucesso desta medida dependerá muito da adesão dos médicos e poderá ser coadjuvada pela prometida contratação de alguns médicos estrangeiros. Contudo, a preocupação que os vereadores - eleitos em listas do PS – sentem em relação a esta matéria levou-os a apresentar, na última reunião de Câmara (como ontem noticiámos) uma moção que mais não é que uma chamada de atenção às entidades públicas com capacidade para tentarem uma solução, indicando desde logo duas sugestões que podem ajudar a suprir a falta de médicos no nosso concelho.
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Vamos ver se com a ajuda de todos será possível minorar os impactos negativos que a carência de médicos tem nas populações e os custos que estas terão de passar a suportar se vierem a encerrar extensões de saúde no concelho.
Parece óbvio que fica mais barato pagar a deslocação de um médico a um qualquer posto de saúde do que deslocar toda a população a um outro local para ser atendida pelo médico.
Caro, amigo em relação a esta moção só me resta dizer que está muito vazia e não vai ao cerne da questão, ter coragem para dizer que, quem se reforma é porque já não está em condições para trabalhar e estár no activo, mas sim dizer-mos que o estado e as instituições de saúde, digam sem medos e sem rodeios á ordem dos mèdicos e outros de igual teor, que terminem com esse paradigma, que quem tiver altas notas é que entra para medicina, não porque estamos no actual a ser tratados por mèdicos que entraram para medicina á trinta anos com notas médias e não deixaram de ser maus medicos, pelo contrário temos assistido a estes crânios que entram para medicina com altas notas como muitos que entram para outros cursos tambem com notas indenticas.Será que se procura saber se estas pessoas têm sensibilidade, humanidade,para lidar com seres humanos, ou seria melhor irem para veterinários,não descorando que trata dos animais, porque existem veterinários que tratam melhor os animais do que médicos a tratar de humanos.Vejamos se esses futuros médicos tem vocação para o ser ou se ficam alunos com 16.5 ou 17 valores com vocação e essa vontade de servir, não olhando só para a facilidade de ganhar dinheiro e estatuto, sim qualquer dia por este caminho um médico tem mais valor que deus e levam o dinheiro ao utento e ao sns que quizerem, porque eles próprios estão a criar essa falta, sejamos politicos verdadeiros e humanos.
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