sábado, 7 de abril de 2012

POLUIÇÃO NO RIO TEJO


Esperemos que as autoridades policiais e ambientais consigam determinar a origem da fonte poluidora que está a prejudicar a fauna e a flora, junto a Vila Velha de Ródão, no Rio Tejo. A falta de caudal do Rio é outra das preocupações que a notícia que seguidamente reproduzimos suscita e aí só os governos de ambos os países poderão esclarecer cabalmente a situação. 

A situação é alarmante. O Alto Tejo em Portugal, está castanho escuro, quase preto, o Rio foi invadido por uma substância que, a olho nú, parece petróleo. A situação tem-se vindo a agravar nos últimos dias. Há uma semana que o SEPNA tomou conta da ocorrência, porém, a poluição em vez de regredir, progrediu, intensificando-se a mancha negra que cobre o Tejo nesta zona.
Com a seca que se tem vivido, não existe fluxo de água oriundo de Espanha, temos sérias dúvidas que esteja a ser cumprida a Convenção de Albufeira. A indústria de celulose, em Vila Velha de Rodão, não pretende diminuir a produção. É uma situação de catástrofe ambiental, que não tem merecido o interesse dos media nacionais.
Na aldeia do Monte do Arneiro, Freguesia de Santana, concelho de Nisa, subsiste uma pequena comunidade piscatória, que pesca lagostim, que é vendido aos espanhóis para fazer “delícias do mar”. Nesta altura, em melhores anos, deslocavam-se até à Barragem de Belver para pescar lampreia e sável. Agora nem lagostim. Para além da preocupação ambiental, está em causa o sustento de dezenas de pescadores e suas famílias.


Vídeo no YOU TUBE no endereço: http://youtu.be/lAvupwzE21Q.

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