Este ano já não fruiremos de dois feriados tradicionais - o 5 de Outubro (implantação da República, em 1910) e o 1º de Dezembro (restauração da independência de Portugal, em 1640). Aguardamos ainda pela anulação de dois feriados religiosos.
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A abolição destes dois feriados “vai, com certeza, depender da altura em que a proposta de Lei entrar
em vigor, mas esperamos que entre em Junho ou Julho, o que implicará a
eliminação destes dois feriados já este ano” disse Pedro Martins no Fórum
da TSF.
O Governo quer eliminar quatro feriados do
calendário. Dois civis e dois religiosos. E se em relação aos civis não há
grandes questões, já os religiosos, que serão definidos pela igreja, poderão
demorar mais algum tempo até que se decida definitivamente. Mas se serão
abolidos este ano ainda não é certo.
Ainda no início do mês, D. António Montes
Moreira, presidente da delegação da Santa Sé na comissão paritária que negoceia
a questão dos feriados com o Estado português, admitiu que “não está garantido que seja o 15 de Agosto”, não excluindo a
hipótese de ser o 1 de Novembro, dia de todos os santos.
Já em relação ao segundo feriado católico que
será abolido, não haverá dúvidas. “Em
relação ao Corpo de Deus não há dificuldade porque já em muitos países se
celebra no domingo, não é preciso fazer nenhuma alteração especial.” O
feriado do Corpo de Deus é móvel e ocorre sempre 60 dias após a Páscoa, pelo
que este ano é a 7 de Junho.
O responsável admitiu que os portugueses gozem
ainda este ano os feriados religiosos, já que o processo está a ser analisado e
demora algum tempo a ser concluído. “Não
tenho maneira de controlar as agendas, nem dos Ministérios nem das congregações
romanas. Se não for aplicado este ano não me surpreende. Estamos a três meses
do 7 de Junho e imagino que isto não se fará a conta-gotas e se vão escolher os
dois [feriados religiosos]”, acrescentou.
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