A edição da passada semana do jornal SOL fornece-nos informação sobre a evolução do crime por distrito do País, o que pela sua importância aqui reproduzimos parcialmente.
MENOS detidos, menos apreensões de droga e de armas, menos presos preventivos. No ano passado a eficácia operacional da PSP, GNR, Polícia Judiciária (PJ) e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) caiu substancialmente em relação a 2010. Apesar de a criminalidade no total ter descido ligeiramente (2%), bem como a violenta (1%), os dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) mostram que as detenções ficaram muito aquém dos 405.288 crimes participados às autoridades no ano passado, aqueles quatro órgãos de polícia criminal detiveram 71.896 suspeitos menos 16.280 (19%) do que em 2010.
De resto, e ao contrário do que acontecera há dois anos também diminuiu o número de crimes que pela sua natureza estão sempre associados á proactividade policial. Foi o caso da condução sem habilitação legal (menos 1.803 ilícitos), da detenção ou tráfico de armas proibidas (menos 259 casos) e do tráfico de estupefacientes (menos 388 crimes, menos 551 apreensões de droga e menos 4.661 detidos).
Operações de prevenção diminuemA estes resultados não será alheio o desinvestimento nas operações específicas de prevenção criminal (18.993, menos 2.765do que em 2010) destinadas a cobater precisamente aquele tipo de crimes.
"É preciso notar que durante uma grande parte do ano de 2011, por falta de verba para combustível, houve restrições no patrulhamento e na execução de operações" - admitiu ao SOL uma fonte policial, acrescentando que "os carros só saiam quando os polícias fossem chamados a tomar conta de ocorrências".
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