sexta-feira, 4 de novembro de 2011

UTENTES DA SAÚDE REÚNEM EM MUGE


Depois do protesto do passado sábado, diante da extensão de saúde de Muge, onde estiveram largas dezenas de pessoas, como aqui noticiámos e ilustrámos em post publicado no domingo, a Comissão de Utentes da Saúde convocou para a noite de ontem uma reunião com a população das freguesias de Muge e do Granho, tendo estado em debate o estabelecimento de outras formas de exigir a reabertura das extensões de saúde daquelas freguesias, encerradas pela directora executiva do ACES da Lezíria, Drª Luísa Portugal. No encontro que decorreu na Casa do Povo de Muge estiveram também presentes alguns dos nossos autarcas e o deputado António Filipe (CDU).
Foi decidido entregar no ACES, em Almeirim, e no Ministério da Saúde, em Lisboa, a moção aprovada no protesto e uma exposição que a própria Câmara Municipal elaborará onde se salientarão os principais problemas e as limitações que as populações destas freguesias têm em se deslocar para obter consultas na extensão de saúde da Glória do Ribatejo.


Foram sugeridas pela Comissão de Utentes outras formas de luta que poderiam passar pela deslocação de vários utentes da freguesia de Muge, em simultâneo, à extensão de saúde da Glória pedindo todos uma consulta para esse dia ou até pelo corte da EN 118 naquela freguesia, envolvendo nessa iniciativa a comunicação social de âmbito nacional.
Em reunião tida com aquela responsável do ACES, a Srª Presidente da Câmara informou que as razões que levaram ao encerramento das extensões de saúde eram de ordem financeira, tendo ainda a Drª Luísa Portugal manifestado a sua disponibilidade para aceitar propostas que permitissem a reabertura daquelas extensões de saúde, desde que isso não implicasse custos para o ACES pois não têm verbas para deslocações do(a) médico(a) ou até para as despesas de funcionamento dos edifícios.
Fica clara uma hipótese de solução que passaria pela autarquia assumir estes custos, pelo menos enquanto aquele Ministério não fosse convencido da bondade (e da imperiosa necessidade) da reabertura das extensões de sacude de Muge e do Granho.
A propósito deste tema os vereadores socialistas não deixarão de fazer uma intervenção na reunião da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos de hoje.

8 comentários:

  1. Esta situação ja se arrastava há mais de uma ano, os presidentes de Junta e a Câmara assobiaram para o lado e sacodiram, como hoje sacodem a agua do capote e nunca incentivaram as populações a lutar logo desde o inicio, justificando-se que estavam a tratar tudo com a Dra Luisa Portugal. Hoje, cerca de um ano depois da presença do deputado Antonio Filipe em Muge e no Granho (o unico eleito que realmente tem levado esta questão á AR) ja estam a dizer que vão cortar estradas tipo talibans. Seria bom recordar a forma e as palavras do presidente da junta do Granho á cerca de um ano.
    Por sua vez a Camara, (qual a vereadora responsavel?), nunca teve uma atitude de força, e aparece agora ao lado das populações a dar o arzinho de sua graça, ja fazem posts no site da Camara, moções e reuniões de emergência, mais uma vez o ditado se aplica: DEPOIS DE CASA ROUBADA TRANCAS Á PORTA.
    ANDARAM TODOS A DORMIR!!!!!!!!!!!!!

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  2. Há um ano é tempo demais de facto! Por isso - face á abertura dada e ao caminho que a CM de Almeirim já trilhou - sugerimos hoje na reunião de Câmara, de que amanhã farei o respectivo RESCALDO, que a nossa Câmara, eventualmente em parceria com as Juntas de Freguesia de Muge e do Granho avançasse com negociações com o ACES para reabrir aqueles postos de saúde, assumindo se necessário os custos de funcionamento e de transporte da médica. Infelizmente, embora a ideia se mantenha de pé, a Srª Presidente da Câmara disse preferir primeiro esgotar todas as hipóteses de ser o Ministério da Saúde a reabrir aquele atendimento médico nas freguesias. É uma opção, nós faríamos de modo diferente.

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  3. Caro, Hélder Esménio.

    De facto, penso, que enquanto este problema não se resolver(por parte do Ministério de Saúde), a solução deveria passar pela contratação termo resolutivo incerto de um médico, com CM-Salvaterra de Magos a suportar os custos. É uma solução penalizadora do ponto vista económico para autarquia, mas necessária e compreensível do ponto vista social.

    Cumprimentos,

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  4. Claro! Essa hipotese ja foi mais que esgotada, primeiro a retirada dos médicos, depois a retirada dos bens do Centro de Saude. É caso para perguntar: "Onde é que andou a Sra Presidente?"

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  5. Repare-se do lado direito, o Fotografo Oficial do Regime.
    Há funcionarios a ser pagos para isto? Ser sombra da Presidente?

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  6. A pessoa a que se refere exerce as funções em comissão de serviço e integra o Gabinete de Apoio Pessoal da Srª Presidente da Câmara. Estes colaboradores não auferem horas extraordinárias e a sua escolha, no âmbito da lei, cabe ao Presidente de Câmara.
    Quero apenas registar este esclarecimento, quanto ao mais é a sua opinião.

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  7. Então mas quantos elementos integram o GAP á Srª Presidente??????

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  8. Haverá certamente quem esteja melhor preparado(a) para lhe responder que eu - um chefe de gabinete, um adjunto e duas secretárias (uma da Presidente e outra do vereador), sujeito a confirmação junto da autarquia.

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