sexta-feira, 17 de junho de 2011

DIA MUNDIAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E À SECA


O Secretário-Geral da ONU dizia no ano passado, a propósito deste Dia e desta realidade:
"Mais de mil milhões de pessoas pobres e vulneráveis vivem nas zonas áridas do planeta, onde os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio são particularmente difíceis de alcançar e onde os progressos são, por isso, mais lentos do que noutros lugares.
Quase três quartos das zonas de pastagem apresentam sintomas de desertificação. Nos últimos 40 anos, quase um terço das terras cultivadas do mundo deixaram de ser produtivas e, em muitos casos, foram abandonadas. A pressão constante exercida pela seca, fome e o agravamento da pobreza ameaça desencadear tensões sociais, que, por sua vez, podem ser factores de migração involuntária, de desintegração social, de instabilidade política e de conflito armado. De facto, as vulnerabilidades humana, ecológica e social conjugam-se, com singular intensidade, nas zonas áridas do planeta. As alterações climáticas limitam-se a exacerbar o problema (...)"
Na última reunião de Câmara o vereador João Manuel Simões (PS) fez uma breve intervenção sobre este tema, da qual aqui deixamos um excerto:

"Portugal é um dos países da Europa com risco de desertificação mais elevado, devido às alterações climáticas, aos grandes incêndios e aos períodos de seca, sendo esse risco muito baixo na zona a norte do Tejo, mas bastante elevado na zona a sul do Tejo. O Alentejo e o Algarve são as regiões mais preocupantes.
 Uma prática agrícola intensiva, com captação de água do subsolo, é outro dos motivos que acelera o processo de desertificação. Em boa hora, os últimos governos socialistas apostaram na continuidade da construção e na entrada em funcionamento da barragem do Alqueva, o que possibilitará a agricultura de regadio sem recorrer à água do subsolo tentando, dessa forma, travar o processo de desertificação naquela área.
A nós Município de Salvaterra de Magos, cabe-nos a especial atenção na promoção da prevenção dos fogos florestais e na protecção das florestas, pelo que será da máxima importância voltar a alertar os proprietários para os riscos inerentes á não limpeza das matas."

Sem comentários:

Enviar um comentário