domingo, 12 de junho de 2011

CAPITULAR


Falamos de uma equação da vida e das suas variáveis

Todos podemos ser derrotados. Mas isso só sucede a quem procurar ganhar. Outros há que, para isso não lhes suceder, preferem não tentar.
São as posturas que cada um de nós assume perante a vida, diante das situações que se lhe colocam, que definem o destino. Nós podemos influir nele, é pelo menos essa a minha convicção. Recuso-me, enquanto nisso acreditar, a baixar os braços e a capitular. Alguma incomodidade, mesclada por inconformismo e teimosia são condimentos necessários a quem tenta… e, podem ajudar a vencer!
O sucesso raramente é fácil, mas se não enfrentarmos as dificuldades não as ultrapassaremos. É esta a atitude que todos devíamos assumir enquanto vivermos. Determinação é a palavra-chave. Há naturalmente outros predicados igualmente importantes – algum saber e muito bom senso, que não é necessariamente o mesmo que senso comum.
De um modo geral ninguém deverá desistir de si próprio. Todo o esforço que fizermos de valorização pessoal e profissional enriquece-nos enquanto pessoas, nunca é tempo perdido!
Só quem decida experimentar voltar a aprender terá oportunidade de se aperceber, na plenitude, do bem-estar que isso lhe causará! Nem que seja por egoísmo ou para alimentar apenas a sua auto-estima dê-se ao incómodo!


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A valorização da aprendizagem, a dupla certificação (habilitação/formação), o alargamento da escolaridade obrigatória ao 12º ano, a massificação do uso de ferramentas como o computador e o inglês são exemplos, como há muito não víamos, de cidadania, de aposta nas pessoas. Estas matérias deviam ser transversais à sociedade, não são propriedade de nenhuma força partidária, nem por isso devem ser criticadas pelas demais.
Uma sociedade que valoriza o saber, que prefere o conhecimento e que prestigia todos os que o buscam, independentemente da sua idade e da sua condição de origem, só pode ser mais culta, mais livre, mais justa.
O caminho é este. Não há lugar a hesitações. Sei que o entusiasmo que coloco neste tema pode não me permitir ser um observador isento, mas se calhar olhamos há demasiado tempo para esta realidade, talvez seja chegado o momento de agirmos, de buscar novas oportunidades.
Certamente que têm sido cometidos erros e muitos outros vão continuar a acontecer! O que é difícil em processos destes é centrarmo-nos na mudança e não abdicar dela quando surgem as primeiras contrariedades.
O problema é conseguir reunir estas qualidades num ser imperfeito – o HOMEM. Regra geral egocêntrico, condicionável pelo meio, mas também, apaixonado, emotivo e amigo! O SABER uma das variáveis da equação da vida que hoje quero partilhar convosco, é influenciada pelo estudo, pela aprendizagem, daí a convicção que tenho, até por experiência própria, da bondade do desafio que vos lancei de nunca desistirem de querer aprender.
O BOM SENSO, outra das variáveis daquela equação, é bem mais complexa de quantificar. Um dos parâmetros que nos pode ajudar a medi-la é seguramente a experiência acumulada ao longo da vida. É um indicador necessário mas está longe de ser o suficiente. A disponibilidade para ouvir e a capacidade para escutar, para entender e para debater – porque podem determinar uma melhor decisão – são outro indicador importante para valorar esta variável.
A DETERMINAÇÃO, a última variável da mesma equação, só o tempo mostrará com rigor quem a tem. É fácil ser confundida com teimosia por isso muitas vezes é depreciada, mas esse é um erro que colectivamente precisamos de ultrapassar.
Em síntese, o BOM SENSO permitirá aos líderes políticos (tal como a todos nós) mitigar os erros, a SABEDORIA contribuirá para os identificar, a DETERMINAÇÃO evitará que, apesar deles, se possa ceder no caminho a trilhar.
Até um dia.

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