quarta-feira, 16 de março de 2011

PRAIA DOCE (PRAIA DOS TESOS)

(Acesso à praia)

Devemos ou não desistir da Praia Doce?! É uma decisão que os cidadãos e os seus representantes vão ter de tomar. O que não é aceitável, agora que nos reaproximamos da Primavera, é que aquela zona de lazer mantenha o aspecto que a foto ilustra.


Actualmente a Praia dos Tesos está abandonada, não existe qualquer indicação na Estrada para o Escaroupim da sua localização, o acesso automóvel está em mau estado, toda a zona foi invadida por ervas, algumas das pequenas construções que foram co-financiadas pelos fundos comunitários de valorização do Rio Tejo encontram-se danificadas e o pequeno parque de merendas está como se mostra.


As pessoas e os eleitos locais vão ter de decidir se querem manter este estado de coisas ou se optam por mais uma tentativa de requalificação do espaço.
Numa altura em que se procura dinamizar o turismo na região, e em que o principal produto é o Rio, não faz sentido, julgo, "deixar cair" uma praia fluvial, que é simultâneamente um miradouro daquele ecossistema e pode voltar a ser um local de convívio e de confraternização se para lá forem direccionados, principalmente nos meses de Verão, alguns eventos de cariz desportivo, recreativo ou cultural. Voltar a criar o hábito de ir à Praia Doce pode ser o caminho para melhor cuidar aquele espaço. Valerá a pena?!

Post scriptum: peço desculpa pela má qualidade das fotos.

3 comentários:

  1. Caro amigo Helder, aqui está um bom assunto que não deve deixar cair no esquecimento.
    É muito importante reabilitar fisicamente aquele espaço e mais que isso aquela zona do nosso concelho é fundamental se queremos ter turísmo.

    Mas para tal não basta, curtar as ervas e pintar as construções, isso é importante mas é só parte do problema.

    O importante para a reabilitação daquele espaço, e poder ser novamente usado pelos banhistas (tal como era usado nos anos 80) é fazer com a que a água e a corrente volte a circular por lá.

    Ou seja tem que se abrir outra vez o braço do rio que passa entre a margem e o mouchão e que está assoreado. Nada de muito complicado, é só uma maquina abrir (fazer uma vala) meia dúzia de metro
    que depois o rio faz o resto. em pouco tempo temos novamente a arreia branquinha.

    Por muito dinheiro que se invista no local sem se limpar o lodo que ficou ali depositado, ninguém volta a dar uso ao local simplemente por não podem tomar banho, andar com os pés no lodo em vez de areia branca não é agradável.

    Deixo aqui a minha sugestão, para poderem resolver o problema da praia doce.

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  2. Jamais devemos desistir da preservação do meio ambiente, seja ele onde for, logo mais e melhor devemos cuidar do que é considerado parte do nosso património e que nos está próximo.
    Agora e para que a requalificação do espaço tenha o sucesso e proveito pretendidos, deverão ser canalizadas determinadas actividades nesse mesmo local, concordando assim com a opinião do Eng.º Helder, contudo essas actividades não deverão ser efectuadas apenas nos meses de verão.
    Talvez arriscaria a colocar um desafio a algumas associações e colectividades de Salvaterra...
    Porque não pedir uma opinião sobre o assunto aos Bombeiros Voluntários, à Confraria da Enguia, aos Avieiros do Escaroupim, ao Clube Náutico, entre outras colectividades que agora não lembro e que estejam ligadas ao Rio Tejo. Porque não?

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  3. Porque nos ultimos 12 anos a participação da massa critica tem sido posta de lado e rejeitada e na Camara Municipal e orgãos de decisão estão todos subjugados aos ditames de Anita!

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