sábado, 28 de setembro de 2013

UMA GARRAFA “MÁGICA”


A preocupação é pertinente, o estudo teórico parece estar feito, falta agora concretizar, com sucesso, a ideia de com o recurso a uma garrafa, transformar a água do mar em água potável.

A notícia que abaixo se reproduz relata a evolução deste projecto que nasceu na Ásia e destaca a importância que ele pode ter em situações de emergência no mar. Vamos esperar para ver!...


Milhões e milhões de pessoas, em todo o mundo, sofrem com a ausência de água potável para beber, tornando este tema um dos mais importantes para o presente e futuro da existência humana. Ainda assim, ele não tem criado, na comunidade científica o interesse que deveria, provavelmente porque não será rentável ou apelativo para os países do primeiro mundo.
Porém, três estudantes da Universidade de Yonsei, na Coreia do Sul, querem acabar com a inexistência de soluções para garantir água potável a baixo custo e portátil. Os alunos Younsun Kim, Kangkyung Lee, Byungsoo Kim e Minji Kim desenvolveram um sistema de filtragem e purificação de água portátil, que poderá transformar água do mar em água potável.
O Puri é uma garrafa que filtra a água, usando a osmose reversa como tecnologia. Segundo a equipa que desenvolveu o produto, ele foi desenhado para ser utilizado em barcos ou situações de emergência no mar, em que as pessoas podem precisar de água para não se desidratarem – ou até mesmo para não morrerem. Com o Puri, na teoria, elas podem beber a água do mar.
Segundo explica a Fast Company, quem quiser beber água potável, com o Puri, precisa apenas de bombear um êmbolo – aparelho que desliza num e noutro sentido, no interior de um cilindro – e pressionar a água salgada, empurrando para a câmara de filtro. Depois, a água doce entra noutra câmara, pronta para ser consumida.

A Fast Company chama a garrafa de “mágica” e explica que os quatro estudantes estão a entrar em concursos de inovação para poderem mostrar a ideia à comunidade científica e empresarial. O grande objectivo é arrecadar fundos para a poderem construir e, quem sabe, comercializar e massificar. Há, porém, um longo caminho a percorrer entre a teoria e a prática.

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