quarta-feira, 13 de julho de 2011

A AGUARDAR RESOLUÇÃO


No link http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=46106&idSeccao=479&Action=noticia, edição on line do jornal O MIRANTE, é abordada de novo a temática do campo de futebol do Clube Desportivo Salvaterrense, uma "novela" que se arrasta há mais de uma década. A Santa Casa da Misericórdia tem sido o bode expiatório de uma administração autárquica que ainda não assumiu a realização (ou não) do sintético. E essa é a única razão porque ele ainda não foi feito. 
É admissível que na actual conjuntura - embora a obra esteja prevista no Plano e Orçamento da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos para 2011 - pudessem haver razões financeiras que não permitissem este investimento, mas isso tem que ser assumido pela maioria BE. Infelizmente a gestão autárquica tem preferido colocar o ónus da culpa na Misericórdia.
Já o disse em reunião de Câmara e neste espaço, reafirmo-o hoje, qualquer solução que não seja a colocação de um sintético no actual campo do Salvaterrense é uma má solução, quer do ponto de vista urbanístico, quer ambiental (arranque maciço de árvores) e/ou financeiro. A solução mais barata para o Município é aproveitar todas as condições que o campo hoje oferece, efectuar melhoramentos e aplicar um sintético. Isso pode passar por acordar com a Santa Casa um preço pela totalidade do terreno, a sua Direcção já mostrou disponibilidade para fasear pagamentos, e esse custo é sempre inferior à solução de construir um campo de jogos novo, seja noutro local ou rodando 90º o actual campo.

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Outro dos problemas cuja resolução é premente é a reparação da ponte do Cais da Vala em Salvaterra de Magos, cujo dano vai aumentando à medida que o tempo passa. Este tema foi também objecto de notícia por aquele periódico na sua página on line, disponível em http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=46104&idSeccao=479&Action=noticia.


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4 comentários:

  1. É admissível que na actual conjuntura - embora a obra esteja prevista no Plano e Orçamento da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos para 2011 - pudessem haver razões financeiras que não permitissem este investimento, mas isso tem que ser assumido pela maioria BE.
    E qual a sua opinião? Chamo a atenção que vivemos em Portugal e para o disposto no Orcmt Estado para 2011.

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  2. Tendo presente que ainda há pouco foi referido numa reunião de Câmara que a nossa autarquia é uma das melhores do País a obter a receita que previu em orçamento, não vejo razões objectivas para não se avançar com o sintético do Salvaterrense pois parte significativa do investimento a fazer está previsto naquele Orçamento, ou seja, o BE quando o fez já saberia onde obter as verbas. Os cortes orçamentais já faziam - há 6 meses - parte da realidade financeira em que o Orçamento Municipal foi elaborado.
    Acredito pois que a obra se fará, sugerindo talvez que o investimento seja repartido por dois anos económicos, ou seja, por dois orçamentos municipais. Se assim não suceder perder-se-à uma das mais importantes e antigas escolas de formação dos nossos jovens nesta modalidade que é o futebol!

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  3. Importa a propósito deste post esclarecer que Sr Engº estará a cometer um erro quando aponta a SCMSM como "bode expiatório" neste processo e a CMSM como "mau da fita". Possuo conhecimento directo desta situação pois fui envolvido em determinado momento nas negociações entre o Clube e a Santa Casa, colocando-se nesta ocasião a CMSM como mero observador e numa posição de "Entendam-se os 2 que nós avançamos para a obra quando esse entendimento for alcançado" Vivia-se nesta fase um ambiente de alguma crispação entre a SCMSM e a CMSM que mais tarde se desanuviou por motivos conhecidos dos mais atentos. Assim e porque o CDS não possuia meios financeiros para comprar o terreno e a SCMSM apenas aceitava vender ao CDS ao preço de e se bem me recordo 5€/m2, chegou-se a uma situação de impasse que agradava á CMSM pois desta forma poderia sempre alegar que a obra não avançava porque o SCMSM não o permitia. Numa 2ª fase a SCMSM apresenta uma nova solução que passava por fazer um destaque de cerca de 5.000m2 que seria loteado em 5 lotes de 1000m2 cada e disponibilizando-se a ofertar ao CDS a restante parcela de terreno com uma área de cerca 18.000m2, a CMSM não foi célere na aprovação da operação urbanistica e inviabilizando dessa forma a solução em causa. Mais recentemente surgiu uma nova solução que se encontra a ser discutidae que não conheço de forma tão profunda. Ainda assim penso que a ideia por si apresentada para solucionar este imbróglio num post antigo parece a mais ajustada quer em termos financeiros quer no que diz respeito á satisfação das pretensões de todas as entidades envolvidas.
    Resumindo: O verdadeiro BODE EXPIATÓRIO e a unica entidade que tem sido maltratada em todo este processo é claramente o CDS que serviu de arma de guerra entre a SCMSM e a CMSM, tendo faltado ao CDS Directores com capacidade para exigir respeito quer da parte da CMSM quer da parte da SCMSM e vendo por isso a sua posição enfraquecida neste processo.

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  4. A essência do que diz está correcto. A aprovação da operação de loteamento chegou ao que me foi transmitido por directores da Santa Casa aprovada, o que fez com que não avançasse foi o custo associado á infraestruturação do local a urbanizar. Deixe-me que lhe diga ainda bem... pois seria uma má solução urbanística.
    Houve mais uma ou outra etapa em todo este processo que, se tiver oportunidade, comentarei em AG do Clube. Reitero o que disse anteriormente, a solução mais barata é colocar um sintético no actual campo do Salvaterrense. A enorme poupança de custos com esta solução em vez de construir um campo novo deve permitir à autarquia acordar com a Santa Casa um preço que seja justo - a pagar ao longo de alguns anos - ficando toda a área actualmente propriedade da Santa Casa para zona desportiva, parqueamento e espaços arborizados. Sem mais nenhuma edificação.

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