domingo, 24 de janeiro de 2010

2010 – Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social


Há dez anos, os dirigentes europeus comprometeram-se a acabar com a pobreza na UE até 2010. No entanto, embora esta data-limite se aproxime a passos largos, o objectivo proposto ainda está longe de ser atingido.
A pobreza não está confinada aos países em desenvolvimento, ensombrando também as sociedades europeias. Trata-se de um problema complexo, que impede uma parte da população de levar um tipo de vida que a maioria de nós considera adquirido. Na sua origem estão frequentemente factores como a falta de instrução, uma dependência ou uma infância desfavorecida, privada de acesso a recursos culturais, sociais e materiais.

Na UE, consideram-se pobres as pessoas com um rendimento inferior a 60% do salário médio do país em que vivem. De acordo com esta definição, quase 80 milhões de europeus, ou seja, mais de 15 % da população, vivem no limiar ou abaixo do limiar de pobreza. Um em cada dez europeus vive num agregado familiar onde ninguém trabalha e para 8% dos europeus ter um emprego não é suficiente para sair da situação de pobreza.

O problema não é, todavia, insolúvel. Guiada por um dos valores europeus fundamentais, a solidariedade, a UE declarou 2010 o ano do combate à pobreza e à exclusão social. Entre as muitas iniciativas e eventos previstos, realizar-se-ão um encontro que reunirá pessoas em situação de pobreza de toda a Europa (em Maio) e uma mesa-redonda (em Outubro). Além disso, cada país da UE terá o seu próprio programa, concebido em função dos seus problemas específicos.

Acabar com a pobreza era um dos principais objectivos do plano de crescimento e emprego (Estratégia de Lisboa) adoptado pelos países da UE em 2000. Espera-se que esta campanha europeia, que durará um ano, consiga mobilizar os esforços necessários para que a luta contra a pobreza continue a ser uma prioridade e permita transformar estes objectivos ambiciosos em realidade.






(Se todos acreditarmos e fizermos por isso… conseguimos)

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