quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A SEGURANÇA RODOVIÁRIA NO NOSSO CONCELHO


Tal como tive oportunidade de transmitir na última reunião da Câmara Municipal de Janeiro, tendo por base um estudo que pedimos à CIMLT, no nosso concelho houve durante o ano de 2012 - 3 acidentes na A13, 107 nas estradas nacionais e 108 em arruamentos e outras vias públicas.
Daqui resulta que a densidade de acidentes é muito superior nas estradas nacionais, que têm 38 Km de extensão, que nas estradas municipais, que prefazem 420 Km.
Os dados obtidos revelam que 80% dos acidentes acontecem dentro das localidades e que metade deles sucedem nas estradas nacionais que atravessam o concelho.
Ainda que os números de acidentes estejam na média do distrito, quisemos chamar a atenção da Estradas de Portugal propondo algumas medidas que pudessem minimizar o risco. Se em relação à EN 367 e à EN 114-3 aquela entidade foi perentória – não está prevista qualquer intervenção – já em relação à EN 118 está em curso um projecto que poderá ajudar a corrigir algumas das situações mais difíceis, até porque 35 a 40% da sinistralidade do distrito acontece nesta via.
Pedimos e alertámos os dirigentes da Estradas de Portugal para que aquele projecto resolvesse alguns dos problemas crónicos que se verificam naquele eixo rodoviário, a saber:
- A eventual colocação de uma rotunda no entroncamento da EN 114-3 na EN 118;
- A criação de mais caixas de viragem ao longo do traçado da EN 118 para que as pesoas mudem de direcção em segurança:
- Disponibiliza-mo-nos, se a solução técnica mais adequada for essa, para partilhar os custos de colocação de rotundas nos entroncamentos da Est. do Furo e da Rua do Cartaxeiro, em Marinhais, e no do acesso à Ponte Rainha D. Amélia, em Muge.
- O lençol de água que atravessa a faixa de rodagem, próximo das pontes do Paúl de Magos, a construção de alguns passeios ao longo da EN 118 em Marinhais e a ampliação da área servida por eles em Salvaterra de Magos, foram mais algumas das preocupações transmitidas.

Tenho dúvidas que muitas destas situações venham a ser resolvidas, mas cabe aos autarcas alertar para elas, fazer pressão e voltar a tentar!...

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