quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

AUSÊNCIA(S) DA PRESIDENTE


Voltam a ser notórias (e notadas) a(s) ausência(s) da Srª Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos ao cumprimento das suas funções autárquicas. 
  • O atendimento dos munícipes até há uns anos semanal é agora ocasional. Já não existe data pré-marcada para que as pessoas sejam atendidas pela autarca, o que permitiria que pudessem adaptar a sua vida pessoal e profissional para estar disponíveis naquelas datas, agora as pessoas manifestam a intenção de ser atendidas e depois são contactadas telefonicamente para se deslocarem à Câmara Municipal quando a Srª Presidente tem disponibilidade. Depois sucedem-se desmarcações, novas marcações, num processo que evidencia o estado em que se encontra a gestão autárquica.
  • As actas das reuniões de Câmara deviam ser elaboradas regularmente, mas acabam por estar a passar por períodos de concepção e gestação inacreditáveis. A legislação exige que as actas das reuniões sejam presentes para aprovação na reunião seguinte. Em Salvaterra de Magos a última acta aprovada é de uma reunião de Câmara realizada em 6 de Julho de 2011, há 7 meses, já lá vão 16 reuniões.
  • Não valorizar a presença nas reuniões de Câmara, revela tiques de autoritarismo característicos de quem se julga acima dos valores democráticos. Não ter disponibilidade para estar em 6 das últimas 7 reuniões de um órgão eleito directamente pelo povo é prova cabal da conclusão que acabámos de retirar.
  • Esta maioria do BE também ainda não encontrou tempo disponível para apreciar e aprovar o Regimento que regularia o funcionamento das reuniões de Câmara e que é uma obrigação legal.
Os cidadãos podem, perante tanta indiferença, perceber melhor a falta de motivação, de ideias e de vontade que estão na base do atraso relativo que acompanha o nosso concelho, ao contrário do esforço de desenvolvimento que os nossos vizinhos - que connosco concorrem - vão prosseguindo. O silêncio do Bloco de Esquerda torna-o politicamente responsável pelo abandono de uma liderança que tem mais de 14 anos de governação e que se vem mostrando apenas disponível para estar em festas e/ou eventos levados a cabo pelas colectividades do concelho. É muito pouco. Todos estamos a pagar por isso. Infelizmente para todos nós!

11 comentários:

  1. Não sei sinceramente porque é que a senhora presidente anda a faltar tanto às reuniões de Câmara e até mesmo ao serviço. Será que está de greve por lhe terem cortado no ordenado e nos subsídios de férias e natal? Quem a houve falar, até parece que nada disto está a acontecer, que cumpre na integra s suas funções. Venha mas é trabalhar que é para isso que foi eleita e lhe pagam, e como diz o outro deixe-se de PIEGUISSES. Já agora amigo engenheiro, não culpe o BE, porque esse há muito que a pôs de parte e o mesmo vai acontecer aos que na senhora votaram. Vai acabar sozinha lá para a terra que conquistamos aos mouros. Valha-nos DEUS.

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  2. só dá para rir porque são tragicos de mais os resultados que a falta de liderança e ideias tragem ao concelho. Quem votou nela devia agora exigir que governe ou sai de vez!!

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  3. Não existem autoridades que possam actuar nestes casos? Estamos a ser todos roubados porque recebe e não trabalha!

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  4. Novas eleições e a senhora ganhava outra vez. Triste mas é a realidade

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  5. Muito sinceramente acho que temos problemas bem mais graves e que ninguém fala nisso. Acho que o principal é a falta de segurança que se começa a sentir no nosso concelho... Quase todos os dias temos assaltos a casas, lojas e espaços publicos.
    Ao que sei hoje foram duas ou tres moradias em Marinhais mais as Piscinas Municipais!!
    Mas se quiserem continuar a discutir as ausências da presidenta, tudo bem!

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  6. Comentando, por ordem.
    Anónimo 1. - "O silêncio do Bloco de Esquerda torna-o politicamente responsável" - é evidente que a defesa que é feita do actual modelo de gestão tem que ver com lugares conseguidos e não tanto com ideias, estratégias ou políticas praticadas, até porque elas não abundam.
    Anónimos 2. e 3. - Compreendo a angústia, mas estamos muito mais no domínio da consciência do próprio autarca.
    Anónimo 4. - Nunca teremos a resposta a essa intuição!...

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  7. Caro Sr. Joaquim Alves Gomes, todos os temas são pertinentes na medida em que influem o nosso dia-a-dia, aliás se percorrer este blog terá acesso a mais de 1.360 posts publicados, na sua esmagadora maioria relacionados com o concelho de Salvaterra de Magos. Os assaltos, tal como o crime são questões importantes que nos devem preocupar enquanto cidadãos. Não há um problema específico no n/ concelho, há-o a nível nacional. Aos autarcas, que não têm competências legais nesta matéria, caberá insistir, reclamar e exigir mais efectivos, mas até isso é facilitado quando a liderança camarária é mais presente e empenhada.

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  8. sr. Vereador.

    Não é possível denunciar esta senhora???

    Não existe legislação que condene todas estas prevaricações?

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  9. Algumas destas questões já foram objecto de recolha de informação por parte da última inspecção da IGAL à autarquia, no ano passado. Aguarda-se pelo relatório final para verificarmos a ponderação/avaliação que é feita.

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  10. É engraçado ler os seus posts....

    Sinceramente não sei se o devem denominar por Eng. Esménio ou por Eng. Sebastião!!!

    Só falta a realização das próximas eleições terem lugar numa manhã de nevoeiro....

    Haja paciência ou abram alas (conforme prefiram) para o Salvador do Concelho de Salvaterra de Magos, o dono da varinha mágica que, vai devolver o emprego, a segurança, a competência e tudo o mais (de bom obviamente) que trará alguém que nem sabe se será candidato.

    Depois da mensagem só mesmo pregar aos peixes....

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  11. Trate-me como preferir, mas pode registar para memória futura, os erros/falta de empenhamento/cansaço que aqui enuncio - sistemático adiamento dos atendimentos, atrasos de meio ano nas actas, inexistência de regimento e reiteradas faltas às reuniões de Câmara - não acontecerão se o candidato escolhido pelo PS, qualquer que ele seja, vier a merecer a confiança da população do concelho para gerir a autarquia.

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