quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

ISTO NÃO É RAZOÁVEL


Vamos procurar mantê-lo informado, em tempo real, da evolução que o tema da redução do número de freguesias, por agregação (junção), vai tendo.
Não descansaremos enquanto não conseguirmos reverter esta proposta de Lei que o governo PSD-CDS aprovou no Conselho de Ministros do passado dia 3 de Fevereiro. Não é razoável que um mesmo governante defenda até Janeiro que concelhos, como o nosso, deveriam manter as suas freguesias desde que elas tivessem mais de 1.000 habitantes (freguesias urbanas) ou 500 (freguesias rurais) e, no mês seguinte, defenda com a mesma fundamentação que temos de reduzir para metade o número de freguesias. É absolutamente deplorável!
Espero que ainda consigamos convencer do despropósito da medida o Governo de Portugal, antes que ela possa causar qualquer espécie de conflito social, numa altura em que se esperava se valorizassem pontos de entendimento e não de fractura, pois a situação financeira do País exige-o e esta reforma, como disseram os governantes, nada tem que ver com poupanças ou diminuição do défice.

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4 comentários:

  1. Por momentos vamos supor que as nossas freguesias e juntam aos pares (duas a duas). A pergunta é: O que perdem as populações com isso? Reduz o emprego? Reduz a capacidade de restar serviços às populações?! ficam de repente abondonadas?!

    Não tenho a resposta, não conheco bem o tema, não percebo muito bem o que implica isso. E porque o tema não esta a ser discuito com esse objectivo de esclarecer o se perde e o que se ganha com isso.

    À partida eu sei que se ganha alguma coisa, pelo menos eliminam-se 3 poderes, 3 agendas próprias, e 3 fontes de interesses particulares e partidários. E ganhasse uma visão mais alargada do território. E quem sabe se não se ganha mais poder de decisão e de intervensão na vida do concelho. E assim for isto pode ser bom.

    As Populações não vão perder nem sentir nada. a Vida continua. O que ganha os foros em ser um freguesia.. o granho? marinhais, glória, muge e salvaterra a mais doq ue esatrem associadas?!!

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    1. SR. anónimo, tirei um bocado para responder á sua pergunta.O que perdem as populações? quero informalo que perdem proximidade, com quem os pode ajudar a peencher o papel da prova de vida, o papel do posto médico, a marcar um exame médico a ler uma carta a informa-lo como resolve um problema muitas vezes simples, claro que estou a falar de população idosa e de meia idade não se esqueça que estamos num concelho rural, com grande percentagem de analfabetos não só os que não sabem ler mas os que os que sabem mas não percebem. Reduz o emprego? Claro que vai muita gente passar para o desemprego e outros para a mobilidade, porque é isso que o PSD e oCDS querem "com a reforma administrativa pretende extinguir mais de 1000 freguesias e a REDUÇÃO DE 2% POR ANO DO NÚMERO DE TRABALHADORES DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL" Reduz a capacidade de prestar serviços ás populações? Como já disse na primeira pergunta, é evidente que perde-se qualidade dos serviços para com as pessoas porque a intensão é essa "VEJA O QUE ACONTECEU ÀS EXTENSÕES DE SAÚDE DO GRANHO E DE MUGE" e pense no resto senhor anónimo não vão ficar totalmente abadonadas mas mis debilitadas e sem os serviços minimos. Depois sabe que se ganha porque se elimina AGENDAS PRÓPRIAS, mas que agendas próprias as agendas são das pessoas para as pessoas,e interesses particulares, minha nossa senhora!!! O senhor é algum tecnocrata, que se encontra no seu cantinho, sem se preocupar com os outros, se calhar tem algum poder instalado e interesse no seu local de trabalho, e de vez enquanto lembra-se de dizer barbaridades.PORQUE NÂO TE CALAS!!!!!!!!!!!!!!

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  2. Querem reduzir o número de freguesias?Então devem iniciar e terminar, esta redução pelas freguesias situadas nas Sedes dos Municipios. Estas a meu ver, não têm qualquer utilidade, visto que são normalmente as Câmaras que fazem a manutenção dos diversos serviços e imóveis pertencentes a estas juntas!

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  3. Em relação ao primeiro comentário.
    Também nos podemos perguntar - estamos apenas a reflectir em conjunto - para quê existir o poder local? Seriam menos níveis de poder, menos agendas e menos interesses partidários ou outros!
    As questões essenciais são porque se faz, mas também como se faz.
    E é aqui que começam os problemas. Em Janeiro o mesmo ministro e o mesmo secretário de estado tinham na ideia a diminuição do número de freguesias argumentando que era para lhes conferir escala. Municípios que não tinham muitas como o nosso não eram atingidos. Em Fevereiro para diminuir o mesmo número de freguesias e para diminuir o número de agregações em concelhos do interior norte e centro (alegadamente onde o PSD e o CDS têm primazia - ver post de 20/2/2012)a escala já não é tão importante, já não é preciso terem 500 habitantes pois basta terem 150, mas agora o que conta é um número arbitrado pelo Governo, diminuir em cerca de 1500 as freguesias.
    Essa é a nossa maior revolta. Todos concordamos que o número de vereadores possa diminuir, que o número de deputados municipais e de freguesia possa ser reduzido. Eu pessoalmente até concordo que quem não tenha funções executivas pode não receber as modestas senhas de presença, se isso for relevante no orçamento do estado, mas para se acabarem freguesias os critérios têm de ser absolutamente claros.
    Um autarca não tem como explicar que uma dada freguesia com 3, 4 ou 5.000 habitantes não tem escala, quando se mantém outras com menos de 1/10 da população.
    As freguesias dos Foros de Salvaterra, Granho, Glória do Ribatejo e até Marinhais são tão rurais como a maioria das que existem no País, não estão é tão despovoadas. Qual é então a escala para se manterem ou desaparecerem? Estas desenvolvem-se por 40 Km2 quadrados, com Kms e Kms de estradas de terra batida para conservar, com inúmeras linhas de água para ir cuidando, com jardins, passeios, etc etc.
    O que o nosso anónimo não disse ainda é a escala que considera razoável para elas se manterem. Ainda não disse se a escala aqui em Salvaterra de Magos é uma e se noutros concelhos é outra.
    Cortar a meio faz-me lembrar Pilatos, é que repare se o critério único for chegar a 2.600 freguesias então como há 308 municípios cada um poderia ter 8 ou 9 freguesias. Mas se preferir de outro modo, como vivem em Portugal 10 milhões de portugueses e se quer apenas 2.600 freguesias então cada concelho só deveria poder ter o número de freguesias que a sua população residente possibilitasse, ou seja, no nosso caso teríamos 5 ou 6.
    Como vê caro anónimo são vários os argumentos que jogam a favor da organização territorial deste concelho, só os critérios subjectivos ou os indicados agora pelos governantes é que nos discriminam negativamente.

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