terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ENCERRAR OU NÃO O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS EM FERROVIA


Para ler a notícia na íntegra deve clicar no endereço seguinte: 

Enquanto as Câmaras Municipais de Salvaterra de Magos, Cartaxo e Coruche e a Secretaria de Estado dos Transportes vão ter de decidir sobre um transporte oneroso mas ambientalmente vantajoso, que liga Coruche ao Setil e a partir daí à Área Metropolitana de Lisboa, os mesmos autarcas vão ter de reflectir se fizeram tudo o que estava ao seu alcance para dinamizar e incentivar o recurso a este meio de transporte por parte das populações.
Estou certo que se fizerem uma análise rigorosa chegarão à conclusão que muito mais podia ter sido feito, quer ao nível das instalações, como das ligações rodoviárias às estações de caminho de ferro, o que tornaria mais apelativa a utilização do comboio.
Lembro-vos que apesar da publicitação feita pela nossa Câmara Municipal em torno do serviço MAGOS BUS, que mais não é que a abertura dos transportes escolares à população, nada de significativo foi feito para assegurar o transporte para as estações de Marinhais e de Muge.

7 comentários:

  1. Amigo Engº A sua solução é lançar/gastar mais dinheiro (provavelmente gostaria de ver em Muge um autocarro a ligar a vila à estação, sem passageiros, depois chamava a câmara de Burros), pode ser que, como no estudo do aeroporto e TGV de repente apareçam centenas de pessoas a utilizar o comboio. O meu amigo sabe que é muito mais razoável reduzir o numero de ligações, com horarios mais adequados, nomeadamente para quem utiliza aquele meio de transporte para se deslocar para o seu local de trabalho, que como bem sabe é a sua esmagadora maioria.

    ResponderEliminar
  2. Está equivocado na sua afirmação. A Magus Bus tem circuitos a ligar às estações de Marinhais e de Muge. Eu por exemplo uso a ligação à estação de Marinhais.

    ResponderEliminar
  3. 1. Discordo do último anónimo pois um serviço que só funciona em tempo de aulas não é certamente a ligação que se pretende à estação de Marinhais ou de Muge para quem tem de trabalhar todos os dias. Este espaço fica disponível (ao anónimo em causa) para indicar quais as linhas e quais os horários em autocarro que servem quem vai para aquelas estações e quem chega depois de trabalhar.
    2. Quanto ao primeiro anónimo a questão é diferente. A Câmara assumiu em protocolo com a CP, REFER e as outras 2 Câmaras - não se trata pois de burrice - que iria "Potenciar o crescimento da procura impulsionando a complementaridade com outros modos de transporte público". Assinou ainda que: "Assegurar ligações rodoviárias regulares, entre os centros urbanos e as estações do caminho-de-ferro, articuladas com os horários dos comboios, sempre que disponham de transportes municipalizados e se existirem ou vierem a ser constituídos contratos de concessão rodoviários". Talvez a MAGOS BUS pudesse ajudar neste domínio!
    3. Caro primeiro anónimo se os estudos de custo-benefício que julgo o executivo BE da Câmara certamente terá realizado antes de assinar este protocolo tivessem bem feitos não havia necessidade de TGV, pois ou havia utentes para a ferrovia e a Câmara assinava o protocolo (como fez) ou não havia utentes para a ferrovia e a Câmara não assinava o protocolo. Ao fazer como fez e faz é que não é nada. Temos de pagar caro por um serviço que poucos usam e nada fazemos para perceber porque outros não o fazem, nem criamos melhores condições para que outros a ele recorram.
    4.Quanto a sugestões recomendo leia o post da próxima 5ª feira. Obrigado.

    ResponderEliminar
  4. :) ter um ramal de caminho de ferro no concelho podia ser uma mais valia. Podia ser um potencializado com o objectivo de criar e desenvolver industrias ou mesmo e parques logisticos com movimentação de cargas ( contentores por exemplo) se tivermos em conta que temos também a A13 estamos já a falar de um potencial de desenvolvimento elevado..

    Mas isto nunca foi tido em conta, no passado nem no presenta.. ter uma linha de comboio com uma autoestrada sepre foram não uma soluçaõ mas sim um problema para o executivo da camara, porque nunca souberam o que fazer com ele.

    Assim o investimento pode ser realmente útil a algmas dezenas de pessoas que trabalham nostros concelhos...

    diferença ter ou não ter um concelho mais desenvolvido e com um futuro é saber ver e agarrar as oportnidades...

    ResponderEliminar
  5. Temos de pagar caro por um serviço que poucos usam e nada fazemos para perceber porque outros não o fazem, nem criamos melhores condições para que outros a ele recorram.
    Concordo em parte, mas não concordo em juntar autocarros vazios a comboios vazios ás custas dos contribuintes, desloco-me para o meu trabalho em Almeirim todos os dias e não recebo qualquer ajuda da camara e apenas ganho cento e qurenta contos por mes, temo que venham a utilizar taxis para quem utiliza esses comboios era o maximo

    ResponderEliminar
  6. Concordo consigo anónimo que não se deve desperdiçar dinheiro público. Chamo a sua atenção para a intervenção que hoje fiz na reunião da Câmara Municipal e de que amanhã apresentarei um resumo (rescaldo). No essencial é avaliar se o "investimento" (ou a despesa) que mensalmente este serviço custa à n/ Câmara e que prefaz cerca de 100.000€ por ano se justifica ou não. O que não é aceitável é nada fazer e pagar à CP. Sugeri na intervenção que amanhã poderá ler alguns caminhos, vamos ver o que a maioria que governa a CMSM faz!

    ResponderEliminar
  7. concordo! aliás não podia estar mais de acordo

    ResponderEliminar