segunda-feira, 23 de maio de 2011

CUIDAR DAS ESTRADAS NACIONAIS


Com a melhoria do tempo é chegado o momento de a Direcção de Estradas de Santarém intervir na EN 118, corrigindo a deficiente drenagem das águas pluviais que todos os Invernos invade a faixa de rodagem, arrastando areias, que tornam extremamente perigosa a circulação automóvel imediatamente antes de uma curva que antecede as pontes do Paul de Magos, no sentido Marinhais - Salvaterra de Magos.


Já não é a primeira vez que as Estradas de Portugal intervém naquele local, mas todas as soluções têm-se revelado incapazes pois as valetas da EN 118 não têm capacidade para transportar todas as águas que escorrem das propriedades rústicas intestantes com a estrada.


Também vai ser preciso que aquela Direcção de Estradas (ou a Brisa) vistorie e corrija, se necessário, o sistema de drenagem que fica sob o viaduto da A13 que atravessa a EN 367, pois não é aceitável que, tal como aconteceu na última invernia, volte a ficar interrompida a ligação rodoviária entre as freguesias de Marinhais e de Glória do Ribatejo.
As entidades públicas têm de zelar pela segurança dos utentes das vias prevenindo a ocorrência de acidentes!

[A EN 114-3, em face do mau estado em que se encontra será oportunamente objecto de um outro post]

2 comentários:

  1. Não.. isto está bem é assim! à que aproveitar as aguas da chuva! e assim é uma boa maneira! gosto também do melhoramento que fizeram na nacional a nível de alcatrão, este está muito melhor, tem melhor relevo que o anterior. e assim é muito melhor em termos de condução! parece aqueles sinais sonoros que colocam nas linhas das auto-estradas. assim foi aqui. é para sabermos que vamos na nacional, ou em direcção a salvaterra ou em direcção a muge... bom serviço.. continuação dele..

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  2. Realmente, de que valeu a re-pavimentação de alguns troços da N118, sobretudo entre Marinhais e Muge? Se antes haviam bastantes irregularidades, agora bastantes irregularidades continuam a haver!Apenas mudou a sua forma...

    É de lamentar assistir à má realização de obras e consequente gasto de dinheiro...
    A empreitada é levada a concurso, depois adjudicada, realiza-se a obra, então e quem é que averigua a qualidade do trabalho realizado??Falo de avaliação no terreno, não da avaliação, por exemplo, da qualidade do betuminoso aplicado...

    Antes de aceitar a obra como concluída e proceder ao seu pagamento, será que não deveria haver uma averiguação cuidada dos trabalhos executados? Há que deixar as "amizades" criadas com os responsáveis pela sua execução dentro do café ou restaurante e pegar num veículo e conduzi-lo pelos troços onde houve a intenção de melhorar as condições de circulação rodoviária para verificar se estas foram ou não melhoradas, esta é a minha sugestão, pois na minha opinião não houve melhoramento da qualidade de circulação, logo de nada valeu a intervenção feita...


    Por fim, deixo outro pensamento, que tem a ver com possíveis opiniões que ao lerem este comentário poderão deduzir que a culpa é de quem fez a obra, neste caso aplicou o alcatrão. Eventuais pensamentos esses que respeitarei, de referir.

    Será também sim, acredito que muitos dos trabalhadores destas empresas serão pessoas com pouca formação para os trabalhos que desempenham, talvez até trabalhadores temporários contratados especificamente para aquela obra e que devido aos prazos a cumprir não têm os ensinamentos adequados por parte da empresa onde prestam trabalhos, logo se há aqui uma falha de conhecimento, acredito que por melhor que os trabalhadores queiram executar as tarefas muitas vezes não sabem como o fazer e fazem o melhor que podem.

    Conheço bem algumas realidades onde no acto de admissão de trabalhadores lhes é explicado em 10 minutos o que têm de fazer e depois lhes é dado um documento onde devem assinar que frequentaram várias horas de formação, o que no papel atesta que ficam dotados de todas as competências para a correcta execução das tarefas.

    O resultado final é depois a prestação de trabalho com pouca qualidade, daí que defendo que não basta ver documentos a dizer que houve formação, que a empresa é certificada, etc etc, há que ir para o terreno como cidadão utilizador das infra-estruturas e avaliar conscientemente a qualidade dos trabalhos para só posteriormente aceitar a obra como concluída.

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