domingo, 13 de junho de 2010

À atenção dos jovens - INVESTIR NAS COMPETÊNCIAS DO “EMPREGO BRANCO”

A expressão de trabalhadores brancos é usada para se mencionar àqueles que trabalham no sector da saúde e serviços sociais.
Cerca de 20 milhões de pessoas, em toda a União Europeia, estão empregados nesses sectores, número que irá aumentar nos próximos anos a par com o envelhecimento da população e com os novos desenvolvimentos, tais como tratamentos inovadores e o impacto sobre a prestação de cuidados de saúde. Para enfrentar o desafio, a UE terá de avaliar a necessidade de criação de empregos e investir em competências.
O perfil deste sector de emprego é bastante amplo e inclui pessoas que trabalham em hospitais e consultórios médicos. Abrange também as actividades diárias e residenciais de assistência social, tais como enfermagem e apoio a pessoas idosas e com deficiência. Veterinários, dentistas e pessoas que trabalham no cuidado das crianças também são classificados como tendo postos de trabalho branco.
Saúde e serviços sociais representam entre 5 e 13% do produto interno bruto da UE, trazendo com ele um valor acrescentado no valor de cerca de € 800 bilhões por ano para a economia europeia.
Além do mais, esta é uma área de muito trabalho intensivo da economia, o que significa a força de trabalho desempenha um papel essencial na prestação de serviços de alta qualidade e eficiência.
As pressões sobre os sistemas de cuidados e de saúde da Europa e daqueles que nelas trabalham, vão aumentar nos próximos anos - e não apenas porque a sociedade está a envelhecer.
Novas tecnologias e tratamentos, juntamente com o aumento de expectativas dos pacientes de qualidade de serviço e uma maior ênfase na prevenção, farão das prestações de saúde e assistência social, mais complexas e mais caras.
A migração dos profissionais de saúde dentro e fora da UE, bem como a mobilidade dentro e fora da UE, também representa um desafio, com algumas regiões já a sentir a escassez de pessoal qualificado.
Através da Estratégia de Lisboa para o crescimento e o emprego, e a sua sucessora, Estratégia Europa 2020, a UE pretende assegurar que o mercado de trabalho está pronto para responder aos futuros desafios económicos, tais como aquelas que enfrenta o sector da saúde e serviços.
A nova iniciativa da UE – Novas Competências para Novos Empregos – visa reduzir défices de competências e de escassez de trabalho, ajudando no plano de economia para as necessidades futuras de emprego. A iniciativa irá fornecer informações de previsão do mercado de trabalho e técnicas para garantir que os trabalhadores estão equipados com competências adequadas para atender às demandas da economia.

Noticia em EN
http://ec.europa.eu/social/main.jsp?catId=370&langId=en&featuresId=112&furtherFeatures=yes

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