terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

RECORTES DA IMPRENSA (10)


Edição de 11-02-2010

Travessia que liga Muge a Valada necessita de obras de requalificação
Passeio para peões em mau estado na ponte rainha D. Amélia 
 
O corredor destinado à circulação de peões e bicicletas na ponte rainha D. Amélia no sentido de Muge (Salvaterra de Magos) para Valada do Ribatejo (Cartaxo) está destruído obrigando a que pessoas e bicicletas circulem apenas no passeio do lado esquerdo ou pela faixa de rodagem. 

O vereador da Câmara de Salvaterra, Hélder Esménio (PS), alertou para a perigosidade da situação na última reunião do executivo municipal. “É urgente tapar os buracos uma vez que a situação está muito perigosa sobretudo para quem passa ali à noite”, disse. 

A presidente do município, Ana Cristina Ribeiro (BE), concordou com a preocupação do vereador do PS e garantiu que a autarquia está a acompanhar o caso. A autarca informou também que, em breve, os trabalhadores da câmara vão solucionar o problema dos buracos. 

Mas Ana Cristina Ribeiro salienta que a ponte rainha D. Amélia necessita de uma intervenção mais profunda. “A Câmara de Salvaterra de Magos solicitou ao Bloco de Esquerda (BE) que apresente uma proposta de inscrição de verbas no PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) para se poder realizar obras nesta ponte. É necessário um grande encargo financeiro para avançar com as obras desta estrutura. Que não podem ser só suportadas pelos municípios de Salvaterra de Magos e Cartaxo”, disse a autarca. 

Esta não é a primeira vez que a ponte rainha D. Amélia necessita de obras de reabilitação. Em Maio de 2009, (ver edição 28.Maio.2009) O MIRANTE dava conta do cenário de destruição das guardas laterais que separam a faixa de rodagem dos passeios para peões. A utilização abusiva do tabuleiro por máquinas agrícolas e viaturas largas provocou essa situação. 

Os municípios de Salvaterra de Magos e do Cartaxo assinaram um protocolo que prevê que a Câmara do Cartaxo cuide das inspecções sub-aquáticas e a de Salvaterra das de superfície. Os municípios não têm técnicos nem equipamentos para fazer essas vistorias e estão dependentes do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) que não tem mãos a medir na inspecção de obras de arte em todo o país.

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