domingo, 17 de fevereiro de 2013

A CIÊNCIA ESTÁ A PREJUDICAR O OBJECTO DO SEU ESTUDO


A notícia que seguidamente se reproduz não nos merece grande comentário, pois é de algum modo inaceitável que aqueles que são o topo da pirâmide do conhecimento científico se permitam sujar, conspurcar ou adulterar a realidade de um ecossistema protegido como a Antárctida.
Não bastavam as mudanças climáticas a atingir aquele pedaço gélido do globo como agora descobrimos também que a presença permanente naquele local de cientistas o está a comprometer de forma significativa.


Investigadores da Universidade Jena, na Alemanha, advertiram que a presença permanente de equipas de cientistas na Antárctida está a prejudicar, precisamente, o ambiente e biodiversidade daquela região, a sua fauna e flora.
A equipa alemã explica que há denúncias de locais onde são atirados restos de produtos químicos perigosos a céu aberto, lixo, latas de óleo e até, imagine-se, baterias de carros.
Paralelamente, há regiões costeiras e praias que têm sofrido com a poluição do uso descuidado de combustíveis nas estações de pesquisa. “Há um verdadeiro problema de lixo na Antárctida”, de acordo com Hans-Ulrich Peter, coordenador do relatório.
A maioria dos problemas encontrados pela sua equipa diz respeito à Ilha Rei George, localizada a cerca de 120 quilómetros do continente. É nesse local, mais precisamente na Península Fildes, que os ecologistas estão a fazer pesquisas regularmente desde 1983, documentando as mudanças no ambiente. “A Península Fildes é uma das maiores áreas sem gelo da Antárctida, com um grau relativamente elevado de biodiversidade”, explica Peter.
Como resultado da diversidade local, a região tem atraído muito interesse científico, o que levou à construção de seis estações permanentemente ocupadas. Essas instalações incluem ainda uma pista de pouso numa área relativamente pequena, que se tornou o centro de logística local.
Aí, os ecologistas alemães puderam notar que, nos últimos 30 anos, não é apenas a mudança climática que afecta o continente. Segundo eles, a influência contínua dos seres humanos também tem ameaçado a vida natural da Antárctida. “Devido às condições climáticas extremas, a vegetação mais sensível só se recupera lentamente”, diz, por sua vez, Christina Braun, pesquisadora membro da equipa de Hans-Ulrich Peter.
A flora típica da Antárctida tem também sofrido com um segundo invasor externo: as plantas que chegam importadas de outros continentes. “Há alguns anos, descobrimos plantas não nativas próximas da estação russa Bellingshausen”, diz. Insectos e outras espécies de animais e plantas, que são importados inadvertidamente, colocam também em risco o equilíbrio do ecossistema local.

1 comentário:

  1. Ou seja, os resultados dos estudos sobre alterações climáticas no planeta está adulterado desde o princípio. Quando a presença dos investigadores no local de estudo está a ajudar à crescente deteriorizaçao do ecossistema, em proporções maiores do que as consideradas normais no regular funcionamento do planeta, é impossível prever/saber, então, qual o real e verdadeiro impacto das alterações climáticas, e, se, na realidade, esse está de facto a acontecer com as proporções mediatizadas. Ou é só mesmo mais uma informação que ilude, da mesma forma que durante séculos a igreja católica romana tem apreguado o dogma cristão; ou, mais recentemente, ás verdades/realidades político-partidárias (sejam conservadoras, liberais, socialistas ou comunistas ou os ideais propostos pelos extremos)...ou seja, a expressão de uma determinada realidade existe únicamente para suportar a realidade paradigmática de outros. De facto é de estar céptico para com todas estas realidades expressas de uma forma constante e persistente, como o aquecimento global do planeta, Deus criou o Ser, ou, no caso específico do concelho de Salvaterra de Magos, a culpa para não haver obra é dos vários governos e da grave crise económica & financeira actual...

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