sábado, 26 de dezembro de 2009

RECORTES DA IMPRENSA (5)



Anterior presidente da junta perdeu as eleições e deixou dívida elevada por pagar 
Junta de Freguesia de Marinhais deve 62 mil euros à Segurança Social e ADSE
A Junta de Freguesia de Marinhais deve 52 mil euros à Segurança Social de contribuições referentes aos anos de 2007, 2008 e 2009 e tem em atraso prestações à ADSE (Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado) referentes ao corrente ano no valor de cerca de dez mil euros. A situação é denunciada pela nova presidente da junta, eleita pelo PS, e pela concelhia socialista de Salvaterra de Magos.
A situação foi revelada numa assembleia de freguesia quando os novos eleitos tiveram conhecimento da relação de dívidas que transitaram do mandado anterior liderado por Vitorino Santos (BE). Segundo foi possível apurar pelos novos eleitos, existe ainda uma dívida a fornecedores que ascende a 30 mil euros.
Maria de Fátima Gregório, a nova líder da Junta de Marinhais, considera a situação global da junta preocupante. “Devemos um total de cerca de 90 mil euros. No que respeita à dívida à Segurança Social estamos a aguardar a notificação oficial da entidade para podermos negociar o pagamento no limite de 36 prestações e sem juros”, diz a autarca, que tem esperança que os 36 meses possam ser alargados.
Para Maria de Fátima Gregório, o anterior presidente de junta viu-se numa situação em que faltava dinheiro e terá feito o mais fácil, deixando de pagar as contribuições obrigatórias. “Se calhar também exagerou ao prolongar as tasquinhas de Marinhais por mais um fim-de-semana para daí retirar ganhos políticos”, exemplifica a autarca, lembrando que a junta vai ter de pagar as prestações correntes e as atrasadas em simultâneo.
Já o PS de Salvaterra de Magos conclui que, em oito anos de gestão da Junta de Marinhais, o “BE conseguiu quase duplicar o passivo que recebeu e que em grande medida, na altura, estava relacionado com a pavimentação e a beneficiação do recinto do Mercado Mensal de Marinhais”. Os socialistas condenam sobretudo as dívidas à ADSE e à Segurança Social.
Recorde-se que Vitorino Santos se candidatou à liderança da junta nas últimas eleições pelo BE para tentar um terceiro mandato mas acabou por perder para o PS. O MIRANTE tentou falar com ele mas tal não foi possível. Vitorino dos Santos estava a tempo inteiro na junta e recebia vencimento integral por essa disponibilidade.
Um conjunto de questões colocadas ao Centro Distrital de Segurança Social de Santarém também não mereceu resposta até ao fecho da edição. Fonte da Direcção Distrital de Finanças disse a O MIRANTE que, em matéria de ADSE, só é possível verificar incumprimentos de um ano para outro. Mas que esse processo não é de acesso público.

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