domingo, 5 de fevereiro de 2012

UMA IDEIA A TER EM CONTA


É cada vez mais frequente a adesão de autarquias, de associações e de IPSS à ideia de criar “hortas comunitárias”, destinando-as, nalguns casos, em primeiro lugar, às pessoas que se encontram na situação de desemprego ou aos mais velhos. Mas estas hortas também podem ser, dissemo-lo na última reunião de Câmara, espaços de lazer, de convívio e de aprendizagem. Não é raro vê-las em parques e em espaços verdes públicos, e são estritamente vocacionadas para a horticultura.


Os locais escolhidos são divididos em talhões de pequena área, muitas vezes não excedem os 100 m2, não são precisos grandes investimentos bastam abrigos para ferramentas, pontos de água para rega e compostores para aí se depositarem os resíduos orgânicos que acabarão por ser reutilizados como adubo dessas terras.


De um modo geral, a todos os que se inscrevem e são atribuídos talhões, é dada formação, teórica e prática, sobre agricultura sustentável.
A maior parte dos projectos que estão no terreno são desenvolvidos pelas Câmaras Municipais de Lisboa, Porto, Sintra, Cascais e Barreiro (neste caso ainda só para seniores), mas também S. Brás de Alportel, Torre de Moncorvo, Ericeira, Trofa, entre muitas outras. Mais perto de nós Coruche e Almeirim, há cerca de um ano, já deliberaram no sentido de vir a criar ou a disponibilizar terrenos para hortas comunitárias. De registar, ainda, que a Associação de Pais e Amigos de Cidadãos com Deficiência Mental abriu portas a desempregados e a idosos para criarem hortas, numa propriedade onde estão as instalações desta Associação, no Vale de Santarém.

(Clicar em cima da notícia para a ler melhor)

O que vamos vendo, ouvindo e lendo é que esta ideia se está a disseminar pelo País, viabilizando uma prática agrícola saudável, a ocupação dos tempos livres, mobiliza terrenos que de outro modo se manteriam expectantes e permite ainda ajudar os que se encontram numa situação mais frágil.
Os vereadores socialistas sugeriram que se avançasse para uma experiência piloto no concelho de Salvaterra de Magos, principalmente nas freguesias - como Muge, Marinhais e Salvaterra de Magos - onde os centros urbanos sejam mais densos e onde a estrutura fundiária não favoreça tanto o minifúndio. Acreditamos que esta sugestão é válida e estamos convencidos que irá ter, se a maioria BE optar por a implementar, uma adesão muito significativa por parte da população do nosso concelho.


1 comentário:

  1. A ideia parece excelente. Espero que as entidades competentes façam o possivel para a colocar em prática.

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