quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A ECONOMIA LOCAL


É sabido que os constrangimentos financeiros são nesta altura o principal óbice ao lançamento de obra pública, ainda mais para as autarquias, como a nossa, onde as receitas próprias escasseiam.


A gestão BE não quis, não soube, preferiu escolher o caminho mais fácil, aquele que lhe garantiu a vitória em actos eleitorais. Assim decidiram concentrar todo o investimento municipal apenas nos anos eleitorais e não fazê-lo em função de uma estratégia de desenvolvimento económico, cultural ou de promoção da educação e formação.
A actual gestão municipal esqueceu que o seu envolvimento e uma decidida aposta na economia local teria promovido o emprego, teria ajudado a melhorar as condições de vida das populações, teria incrementado a actividade económica, incentivado a obtenção de mais ganhos, cuja taxação disponibilizaria mais recursos para as depauperadas finanças locais.


Não foi de estranhar que logo a seguir às eleições de 2009 o BE tenha deixado cair as obras que assumiu em campanha, colocando até placas nos locais antes das eleições - que entretanto fez desaparecer - relativas à construção de um Centro Escolar nos Foros de Salvaterra e à infraestruturação de um terreno comprado por mais de 1 milhão de euros em Muge, para uma nova zona industrial. Logo no primeiro Orçamento Municipal (e nos seguintes) aquelas promessas foram esquecidas. 
Mas mais grave do que vãs ilusões reflectem opções: a educação vem sempre atrás do resto e não existe qualquer ideia para assegurar a valorização do nosso concelho. O que se faz resulta muito mais de acções casuísticas do que de qualquer planeamento estratégico.
Em próximo post vamos continuar a apresentar o que no dia-a-dia estamos a perder, em face destas circunstâncias.

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