domingo, 20 de março de 2011

ESTRADA DO ESCAROUPIM


A época das chuvas e a necessidade de escoar as águas obrigou à limpeza e à (re)abertura de valetas ao longo da Estrada do Escaroupim, troço situado na freguesia de Marinhais.
Durante muito tempo e porque se entendeu vantajoso - e creio que bem - não espalhar na faixa de rodagem as terras e as ervas retiradas das valetas, formou-se um "cordão" lateralmente à valeta/vala de maior dimensão, que por um lado evitava que as viaturas pudessem cair naquela "linha de água" mas por outro condicionava a circulação automóvel no local, pois impedia - numa grande extensão - o cruzamento de viaturas [a estrada ficou muito estreita].


Foram recentemente removidos aqueles detritos, libertando a faixa de rodagem, mas não foi feita qualquer balizagem dos limites da vala/valeta o que pode tornar perigosa a circulação automóvel no local, principalmente à noite.
Outra das intervenções que vai ser necessário fazer é assegurar que para as valetas deste caminho apenas irão as águas provenientes da drenagem do próprio caminho. Uma valeta de uma estrada não é certamente uma vala, logo não tem que drenar as águas dos terrenos agrícolas ou florestais à sua volta. Essas parcelas de terreno têm de ter as suas próprias soluções de encaminhamento das águas.

2 comentários:

  1. Em nome de todos os habitantes do Escaroupim, e de quem usa com regularidade esta Rua, obrigado pelos arranjos feitos na vala aberta!

    Mas para chegar ao Escaroupim, para quem vai do lado de Marinhais, também usando a Rua da Fábrica do Óleo encontramos problemas que deveriam ser resolvidos, provavelmente pela Águas do Ribatejo, pois há pelo menos 2 tampas de esgoto, no troço de areia desta Rua, que deitam fora para a vala e para a própria Rua as águas residuais da conduta do esgoto, o que cria também um problema de saúde pública.

    Em relação ao alerta do Senhor Vereador quando diz que "Uma valeta de uma estrada não é certamente uma vala, logo não tem que drenar as águas dos terrenos agrícolas ou florestais à sua volta. Essas parcelas de terreno têm de ter as suas próprias soluções de encaminhamento das águas." seria bom se junto ao cruzamento de Marinhais se colocasse um cartaz com estas suas palavras, pois junto ao cruzamento há um empresário ligado ao negócio de "sapatos" para veículos que tem as águas pluviais das suas propriedades a escoar directamente para as estradas (do Escaroupim e Nacional 367) através de buracos que fez nos muros junto ao chão e de canos que meteu a encaminhar estas águas para a estrada. Se todos nós fizéssemos isto, será que também nos era permitido???

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  2. Vou verificar a situação de que me fala na Rua Fábrica do Óleo.
    Quanto ao escoamento das águas pluviais importa esclarecer o seguinte:
    a) Os terrenos agrícolas têm de ter o escoamento das águas pelos regos e valas que servem as propriedades, muitas vezes atravessando-as. Não é seguramente pelas valetas de uma estrada.
    b) Nas zonas urbanas com casas, comércios, etc as Câmaras Municipais vão fazendo à medida das suas disponibilidades passeios e isso exige que se faça também uma rede de esgotos pluviais. A essa rede pode ligar-se quer os sumidouros (sargetas), quer os quintais ou logradouros das construções vizinhas. Por isso se fazem também ramais domiciliários pluviais, tal como se fazem os de esgotos domésticos.
    c)Enquanto as Câmaras não fazem esses passeios, nem essa rede pluvial o que funciona como "rede" são as valetas das estradas.

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