domingo, 6 de setembro de 2009

OBRAS INACABADAS... Vale Tudo?!...

Foi a abertura de concursos para admissão de pessoal a três meses das eleições, seguida dos contactos telefónicos da liderança bloquista a alguns dos candidatos procurando evidenciar uma falsa preocupação, pois durante mais de uma década nada foi feito para captar investimentos, cativar empresas e gerar empregos. Um logro.

A saga prosseguiu com a colocação de placas anunciando obras que em 12 anos não quiseram fazer e publicitando como municipais investimentos que são de particulares. Um logro.

Depois foi a promoção de funcionários que durante anos desesperaram à espera e jamais serão compensados dos prejuízos financeiros que sofreram. Não fora o próximo acto eleitoral e ainda estariam “esquecidos” apesar das classificações de serviço positivas obtidas. Subitamente e ao arrepio de tudo o que aconteceu nos últimos 12 anos, começaram a surgir tolerâncias de ponto e convites para gelados, cafés e bolinhos?!... Um logro.

Agora são as inaugurações, mesmo que as obras fiquem a meio.

No Bairro D. Olga em Muge fez-se um pequeno arranjo urbanístico junto à antiga Escola Primária. Foi prometido um campo de ténis, só lá existem ervas.

Na Várzea Fresca pavimentou-se parte da R. da Bica. Os passeios não foram feitos e o alcatrão ficou a meio da rua.

No Granho é o depósito aéreo das Águas do Ribatejo que é inaugurado como sendo da Câmara, apesar de não estar acabado, não ter água e ter trabalhos ainda a decorrer… mas o calendário eleitoral e o desespero da actual gestão BE exigem mais este acto de atropelo das regras democráticas!...

A R. da Eira na Glória do Ribatejo não escapou também a este FENÓMENO local de proliferação de meias obras. Os residentes têm 450 m de alcatrão e 250 m de terra batida.

Paciência! O BE prefere fingir que faz, a fazer mesmo…

3 comentários:

  1. Para quando a edificação de um novo centro médico em Foros de Salvaterra? Segundo é publico já existe um terreno doado a Autarquia para o efeito, situado na rua do imaculado coração de maria! Para quando a sua construção, já que o actual centro é um verdadeiro atentado a população desta importante freguesia.

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  2. Sou livre de decidir sobre o que acho ser a melhor solução para o concelho e para freguesia onde resido, tanto em termos de candidato com em termos de conteúdos programáticos do cada candidato se propõe fazer período a que se candidata.

    Não sendo de nenhum partido, não fico sujeito a seguir as escolhas do partido, mesmo quando não concordo com o programa de acção ou com as aptidões da pessoa, escolhida pelo partido, que se propõe executar esse programa.

    Podemos constatar que programas bons estão destinados a pessoas sem aptidões para os levar a cabo; assim como pessoas altamente capacitadas apresentam programas cuja realidade de execução não é fiável.

    Assim, mesmo na posse da liberdade de escolha, e na ausência do "telecomando" realizado por qualquer partido, fica difícil encontrar uma solução adequada e eficaz, credível exequível; pela inadequabilidade/incompatibilidade das duas valências indissociáveis: Programa eficiente e exequível e candidato de aptidões adequadas.
    Ficou assim provado, de modo irrefutável, que nas campanhas eleitorais, há a preocupação de dizer mal do concorrente e falar no passado, quando o que interessa ao cidadão, que paga para o país funcionar, é escutar proposta, programas, problemas existentes e soluções para os resolver.
    Nesse sentido fica desprovido de qualquer sentido o voto consciente e apoiado em programa eficaz e credível e/ou candidato adequado, a depositar nas urnas, no próximo dia 11 de Outubro de 2009; é claro que o voto inconsciente, tendencioso, falacioso sempre existirá.
    É uma pena, não haver quem coloque os interesses das populações, das regiões e do país, na frente dos interesses partidários e pessoais.
    Por isso falam o que falam da política e dos políticos; por isso o país está como está; por isso este país tem, como nenhum outro, cidadãos nos dois extremos: os muito ricos e os muitos pobres. Porque os que produzem não recebem quase nada para encher os bolsos dos que não produzem, como tem sido provado incontestavelmente.
    Em conclusão, não vislumbro melhoras, avanços, evolução para este concelho devastado pela carência de acção, actividade, competência, inteligência, capacidade, etc, dos que se propõem servir causa pública.

    Um cidadão atento que não se deixa enganar

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  3. Lamento, como responsável último desta candidatura, que o nosso projecto não tenha sido, na plenitude do seu agrado.
    Lamento que a nossa equipa não tenha a competência, inteligência e capacidade que expectava tivesse.
    "Mea culpa".
    Espero que pelo menos possa reconhecer o esforço que fizemos para divulgar as nossas ideias.

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