Não foi muito feliz a edição do último Boletim da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos.
- Ele não corresponde a um ano de mandato, não diz respeito a um semestre, reporta-se a um lapso de tempo de 7 meses, embora no seu conteúdo venham apontamentos vários sobre eventos realizados em datas anteriores!
- Não se entende que um Boletim que visa informar as pessoas seja distribuído 7 meses depois de terminar o período a divulgar. As notícias são de 2010 e só agora se faz a distribuição do Boletim!
- Não concordamos que depois de o investimento municipal ter descido de 4,5 milhões (em 2009, ano das eleições) para 1,5 milhões (em 2010), a maioria BE tenha resolvido gastar dinheiro a publicitar a sua actividade, num dos anos em que menos fez!
- Não deixam de ser bem evidentes nos conteúdos escolhidos para o Boletim o esquecimento de temas como o planeamento urbanístico (PDM), o ambiente, o desenvolvimento económico, o combate ao desemprego, a divulgação e a promoção do turismo e até a cultura avieira!
O Boletim Municipal não tem a preocupação de reflectir o concelho, , de se rever nele, de estar atento a muitos dos problemas das pessoas. O Boletim é omisso quanto ao trabalho das Associações e das colectividades e, no essencial, à actividade das instituições particulares de solidariedade social e da Misericórdia.
O Boletim Municipal é apenas marketing político, feito com dinheiros públicos numa altura em que eles são mais escassos, pelo que não se justificam quaisquer outros comentários ou contributos!
Eu acho muito bem terem feito este boletim. Para informar as pessoas das coisas passadas, pois a câmara de salvaterra ai vive. No passado, faz-me lembrar o meu avó e as suas conversas pelo que já passou e o que aconteceu noutros tempos, assim é a câmara de salvaterra. O público alvo deste boletim, e a classe idosa, pois são a maioria que vota, por isso as imagens tão bonitas, e muito do conteúdo sobre programas e acções dirigidas e essas faixas etárias. E de aplaudir o dinheiro gasto e investido nele. Acho muito bem que tenham gasto o meu contributo nele. E espero que o voltem a fazer. É de bom grado que o utilizo como forro para as gaiolas. quero também aqui deixar expresso, que gostei muito da construção da ETAR da várzea fresca junto à barragem de salvaterra, deverá ser para fazer umas descargas ilegais durante a noite, e para quem vai á barragem ter de cheirar o composto que ali reside. De facto foi uma boa escolha, em vez de remodelar a barragem e criar um espaço náutico e balnear, que iria de certeza aumentar o turismo. Mas devido à falta de espaço no concelho eu compreendo...
ResponderEliminareste executivo, já vive noutro mundo, no mundo do faz de conta, no mundo aparência e da ilusão. Isto é usar e o nosso dinheiro de uma forma criminosa. E eu acho que isto deve ser tratado como crime.. crime de gestão danosa. Por favor faça seguir isto para as entidades competentes,
ResponderEliminarEstamos no domínio das opções de gestão e não na esfera judicial. A maioria tem legitimidade para tomar a decisão de fazer um Boletim Municipal e nós temos legitimidade para discordar dessa opção, pois achamos que poderiam haver outras prioridades. Não mais do que isso, na minha opinião, claro!
ResponderEliminarEstimado Engº penso que o que está aqui em causa não é tanto a decisão de elaborar um Boletim Municipal, mas claramente o facto de o referido documento de propaganda possuir como noticia mais recente uma com data de á mais de 7 meses, uma vez que o período ao qual dizem respeito as informações constantes no mesmo terminou em Dezembro de 2010. Creio ser esta a razão pela qual o anónimo das 21:54 classifica a sua publicação como gestão danosa, opinião aliás com a qual concordo em absoluto. Aliás nem sequer consigo encontrar um adjectivo para qualificar esta atitude. LAMENTÀVEL
ResponderEliminarCaro EA é disso que temos falado neste espaço nos posts de 27 de Julho, 3 de Agosto e agora neste. Ainda falaremos de novo no tema a propósito de uma moção que apresentámos na última reunião de Câmara com o intuito de diminuir este desperdício de dinheiros públicos. Contudo, a concluirmos daí por uma gestão danosa com participação a entidades competentes [e quais seriam as que avaliariam?!...] vai talvez uma diferença!
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