A
Srª Presidente da Câmara faltou para ir a reunião na CCDR e os Srs. vereadores João
Simões e Jorge Burgal não estiveram presentes por razões de saúde.
O
período antes da Ordem do Dia
iniciou-se com um resumo feito pelo Sr. vereador Manuel Neves (BE) da
actividade da Divisão de Obras Municipais e Serviços Urbanos. Entre outros,
destacou estar a terminar a execução de um troço de passeio na R. Imaculado
Coração de Maria nos Foros de Salvaterra. Foram cedidas máquinas às freguesias
dos Foros de Salvaterra, Granho, Glória do Ribatejo e Marinhais para se
proceder à limpeza de valas e valetas. Afirmou decorrerem reparações
de calçada e/ou de lancis em Salvaterra de Magos e Glória do Ribatejo.
Foram ainda remendados pavimentos betuminosos em Salvaterra de Magos e
em Foros de Salvaterra. Terminou referindo que os Serviços tinham reparado a
rampa de acesso ao cais do Escaroupim, que a motoniveladora havia estado na Est. do Escaroupim e que uma camioneta da Câmara tinha carregado do
norte do País 6 ton de tampinhas para ajudar a Associação Tampinha Solidária.
A
vereadora Margarida Pombeiro (BE) informou que hoje, na Capela Real, seria
feito o lançamento do livro de Maria João Lopo de Carvalho, intitulado
“Marquesa da Alorna” e que no próximo dia 25 de Novembro, no auditório do Cais
da Vala, terá lugar um Seminário que assinalará o 10º aniversário da Comissão
de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ).
O
vereador Luís Gomes (BE) fez uma intervenção política em que chamou a atenção
para a greve geral do próximo dia 24 de Novembro, lembrando a luta e as
greves dos trabalhadores para em 1890 conseguirem uma jornada de trabalho de 8
h. O Governo quer acabar com isso e obrigar a mais ½ h diária, o que os patrões
vão agradecer, afirmou.
O
vereador Helder Esménio, a pedido do vereador João Manuel Simões (PS), chamou a
atenção da maioria para o facto de se acumular muita água diante de uma
paragem de autocarros na Várzea Fresca, o que prejudica muitos os jovens
que usam o transporte escolar e os utentes do serviço público de transporte
rodoviário. Aquele vereador aproveitou ainda para apelar aos pais, professores
e auxiliares de acção educativa para ajudarem nas refeições escolares e
na adesão das crianças a novos alimentos e a novos sabores. Desejou ainda que a
Câmara Municipal olhasse para a comunidade escolar como parceiros e não como
adversários [Na próxima 2ª feira publicaremos dois posts sobre estes temas].
[A
vereadora Margarida Pombeiro informou que já tinha reunido com alguns pais, que
as situações que tinham originado alguns comentários desabonatórios não se
confirmavam e que a própria ASAE - na sequência da queixa de um pai – não tinha
apontado qualquer deficiência ao funcionamento do refeitório].
O
vereador Helder Esménio (PS) na sua intervenção apelou a que a maioria BE
aproveitasse a aparente ”oportunidade” para negociar com a actual responsável
do ACES, antes que seja substituída (o que pode estar aprazado
para o final deste ano), a reabertura das extensões de saúde de
Muge e do Granho, mesmo que isso custe à autarquia pagar a água, a luz e a
limpeza daquelas instalações e assegurar o transporte da médica para as duas
freguesias.
(clicar em cima do texto para o ler melhor)
Este
vereador insurgiu-se com o corte de água que foi feito pela empresa
Águas do Ribatejo à extensão de saúde da Glória do Ribatejo [ver
post de ontem] e apelou a que os autarcas com responsabilidades na gestão
daquela empresa intervenham encontrando outra forma de punir o atraso no
pagamento dos consumos de água quando estejam em causa serviços públicos, pois as principais vítimas da falta de água são os utentes e não quem incumpre.
(clicar em cima do texto para o ler melhor)
O vereador
socialista terminou a sua intervenção divulgando o estudo, recentemente
publicado pelo INE, sobre o poder de compra per capita concelhio, dados de 2009, indicador que no nosso
concelho fica 15% abaixo da média da Lezíria e 23% aquém da média nacional. Os
cidadãos que aqui residem têm 75% do dinheiro disponível para gastos que têm os
que habitam no concelho vizinho de Benavente. [Publicaremos, na
próxima 3ª feira, post sobre este tema].
No
período da Ordem do Dia os
vereadores votaram unanimemente as isenções dos pagamentos de taxas às
Associações e Comissões de Festas concelhias que o solicitaram, por força das
iniciativas que promovem e aprovaram também a atribuição de 23.050€ aos
agrupamentos das escolas de Marinhais e de Salvaterra de Magos para
aquisição de material didáctico, de produtos de limpeza, de tinteiros para
impressoras e de toner para fotocopiadoras, assim como para a manutenção
destas.
Será que o Vereador Luís Gomes sabe que faz parte do elenco autárquico da Camara Municipal de Salvaterra de Magos?? Pensará ele que é Deputado na Assembleia da Républica?? É que não me lembro de ter lido uma unica intervenção deste Vereador sobre os problemas particulares do Concelho que o elegeu e que mensalmente lhe paga os direitos resultantes do exercicio desta sua actividade. Considero que esta aparente dissociação dos problemas do Concelho constituí uma grosseira falta de consideração pelos seus eleitores, que vivem afogados num mar de problemas resultantes da inoperância e desinteresse a que esta gestão camarária votou o Concelho. Olhe-se para os dados estatisticos que o Sr Vereador Helder Esménio recolhe e apresenta aqui neste blog e para os problemas que vai levantando a cada momento e percebe-se que este Gomes ou vive na Lua ou vive equivocado se não encontra em Salvaterra de Magos em 2 anos de Vereação nenhum assunto que mereça a dignidade de ser abordado nestas reuniões de Camara e que diga respeito aos seus Municipes.
ResponderEliminarSim senhor! Temos um concelho com futuro! Tapa-se uns buracos, limpa-se umas valetas, lançamento de um livro de alguem que nem é do concelho sobre um assunto que tambem não é do concelho, o Srº Luis Gomes fala da Greve Geral, depois são os funcionários da Camara alguns ligados ao BE que nem fazem greve...enfim...futuro é o que temos
ResponderEliminarQueria trazer a este blog a reunião que se passou na Glória do Ribatejo sobre as refeições, é repugnante a forma como a Vereadora e suas comparsas se dirigiram aos pais de dedo em risto e ameaçador, eu como pai senti-me ofendido de estar presente para estar a ouvir ameaças de processos que a Câmara quer accionar juridicamente e NÃO se falou no que realmente se passou: a falta de qualidade da comida que os nossos filhos comem e inclusivé os perigos que estes alimentos segundo se consta fora de validade e prazo podem trazer aos nossos filhos.
ResponderEliminarÉ vergonhoso a forma como se dirigem aos encarregados de educação é uma falta de respeito e só mostram aquilo que são: embustes.
Haja decência e respeito com os encarregados de educação!
O tema das refeições escolares foi suscitado na última reunião de Câmara depois de uma intervenção feita por mim, que aqui reproduzirei na próxima 2ª feira.
ResponderEliminarA Srª vereadora referiu-se longamente ao assunto e às reuniões que teve, considerando que houve algum empolamento e falta de compreensão.
Desejamos todos que a partir de agora as coisas possam melhorar. Os pais devem continuar vigilantes e a ajudar as crianças.
Helder Esménio
A foto é bem elucidativa do estado da Câmara
ResponderEliminarEm relação a um ou outro comentário que nos vai chegando identificando Associações do concelho que manifestam descontentamento ou em que os associados se encontram desagradados com o apoio da Câmara Municipal à sua actividade, recomendamos que se mantenham as relações institucionais entre as respectivas Direcções e a Câmara, pois nós não vamos permitir que este espaço seja usado como forma de pressão ou instrumentalizado como arma de arremesso político.
ResponderEliminarAs Associações, ou pelo menos aquelas que o são de facto, perduram para além de quem, em cada momento, está entregue da gestão do Município.
O Folha Seca resiste....
ResponderEliminarBoa noite sr. vereador, gostaria de saber se os funcionarios da Camara podem assistir as reunioes, quando deveriam estar a trabalhar (tudo bem que os moços são do BE), mas todos os outros funcionarios da autarquia não estavam la
ResponderEliminarA presença de funcionários nas reuniões de Câmara carece de prévia autorização ou determinação da hierarquia.
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