Depois de ter desistido de defender os legítimos interesses de uma população atingida pela crise e pelo desemprego (o pior do distrito de Santarém) no recente e brutal aumento das despesas mensais com água e saneamento, a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos esconde de novo a cabeça na areia no que diz respeito à sua obrigação legal de assegurar transportes escolares às crianças.
Demonstrando uma insensibilidade que assusta, a liderança BE altera o modelo de transportes escolares feito em pequenos autocarros e em carrinhas, que estava projectado para melhor servir as crianças e as suas famílias e entrega quase tudo à Ribatejana que, com grandes autocarros, passou (ou passará) a fazer este serviço público.
Consequência imediata dessa decisão BE, que esquece as pessoas durante dias a fio, o transporte não esteve disponível para muitas das crianças (por atraso da autarquia) apesar de as aulas já estarem a decorrer.
Dessa opção irreflectida resultou ainda que as crianças despendem três ou quatro horas diárias no processo de ida e regresso da escola, para fazerem meia dúzia de quilómetros.
O desrespeito pelas pessoas agravou-se quando os pais e os familiares tentaram contactar a Câmara, os telefones foram desligados, os responsáveis políticos estavam como habitualmente ausentes e nada lhes foi dito.
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