Há poucos dias tivemos, também no nosso concelho, as comemorações do Dia Mundial da Criança. Não basta, no entanto, que os decisores políticos organizem uma panóplia de eventos nestas efemérides, não é suficiente celebrar esta data, não é assim que se resolvem os problemas que mais condicionam o crescimento e a aprendizagem dos mais novos.
Qualquer atraso, ou uma maior lentidão na implementação de projectos ou de medidas que possam beneficiar aqueles, não é uma questão de somenos, representa um conjunto de futuros cidadãos a quem não foi facultado, por inércia, incapacidade ou desleixo, condições de formação semelhantes à que outros têm nos concelhos vizinhos. São exemplos disso:
- Os atrasos na construção dos Centros Escolares de Salvaterra de Magos e de Marinhais;
- A falta de perspectiva de início da construção do Centro Escolar dos Foros de Salvaterra;
- A ausência de modernização das instalações e pátios escolares das freguesias de Glória do Ribatejo, Granho e Muge;
- A necessidade de aumentar a capacidade das pré-primárias do Granho e Foros de Salvaterra, esta última já teve no ano passado pais a dormir ao relento para conseguir – no início do período de inscrições – uma vaga;
- A incapacidade da creche de Salvaterra de Magos de dar resposta à procura das famílias, a que acresce a inexistência de uma Pré-primária na sede do concelho
Outras razões hão, infelizmente, que também demonstram a falta de carinho pelo sector da educação.
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não substitui ou lava as areias dos recreios das escolas do 1º ciclo;
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não abate as árvores que mais afectam as alergias e causam lixo;
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não coloca nas escolas primárias (1º ciclo) “brinquedos” e superfícies de impacto seguras para as crianças;
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos tem poucos recursos afectos à atribuição de subsídios escolares ou a apoios na aquisição de livros e outro material escolar;
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não disponibiliza para as horas de recreio e de acompanhamento das crianças às refeições escolares os meios humanos necessários;
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não tem qualquer programação cultural que cative os jovens em idade escolar;
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não incentiva a constituição e o desenvolvimento do associativismo juvenil, tanto no interior como no exterior da escola.
Associado ao desinvestimento que foi feito na educação, as crianças dos Foros de Salvaterra, Várzea Fresca e Granho não têm instalações desportivas.
É necessário ampliar o Pavilhão Gimnodesportivo de Salvaterra de Magos para albergar modalidades como a ginástica, os trampolins, artes marciais e a dança. Com este investimento será possível demolir as antigas instalações da Metalmagos, dando mais dignidade à Zona Desportiva desta freguesia.
A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos tem de contribuir para a dinamização e diversificação da prática desportiva, se necessário com animadores desportivos, nas freguesias de Marinhais, Muge e Glória do Ribatejo.
Para colmatar a fuga de jovens e o envelhecimento da população residente no nosso concelho, a Câmara Municipal tem que investir tempo e dinheiro na criação de uma Área Empresarial junto ao nó da A13, tem que passar a gerir o concelho e as expectativas dos jovens, não o calendário eleitoral, e tem que alterar os Regulamentos que o actual executivo criou e que perseguem (financeiramente) os investidores, daí não termos empresas, nem empregos. Somos o concelho do distrito de Santarém com a maior taxa de desemprego e um dos dez últimos do País.
Para obviar à sangria dos nossos melhores recursos humanos – os jovens são regra geral os cidadãos mais bem habilitados – a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos tem de melhorar o atendimento aos empresários, tem que divulgar o concelho e criar facilidades - redução de taxas, licenças e derrama – que têm de ser mais vantajosas que as das outras autarquias que connosco concorrem, atraindo assim investimentos.
Criando melhores condições de aprendizagem e de valorização dos nossos jovens (educação e formação profissional), habilitando o concelho com mais empresas e postos de trabalho (desenvolvimento económico sustentável) há que seguidamente melhorar as condições de vida desta população, dando resposta a outras necessidades dos casais jovens, como sejam a habitação, parques infantis, jardins, sala de espectáculos (música, teatro, etc.) e espaços de convívio e de diversão.
Finalmente, esta política de apoio aos jovens, ao futuro, terá de incluir uma atitude pro-activa e não meramente reactiva no que diz respeito aos cuidados de saúde. Se, se mantiver a actual carência de médicos e, com ela, a desprotecção de parte significativa da nossa população, a Câmara Municipal tem que encontrar uma forma de contribuir para a resolução do problema e não de apenas juntar ruído às justas reclamações de todos quantos aspiram pelo acesso a um dos mais elementares direitos de todo o ser humanos:
“Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e preservar”
(nº 1 do artº 64º da Constituição da República Portuguesa)
Com uma política integrada – e não com esquecimento ou desinteresse – é possível manter no nosso concelho alguns jovens e com eles abrir uma janela de esperança ao nosso futuro colectivo.
Qualquer atraso, ou uma maior lentidão na implementação de projectos ou de medidas que possam beneficiar aqueles, não é uma questão de somenos, representa um conjunto de futuros cidadãos a quem não foi facultado, por inércia, incapacidade ou desleixo, condições de formação semelhantes à que outros têm nos concelhos vizinhos. São exemplos disso:
- Os atrasos na construção dos Centros Escolares de Salvaterra de Magos e de Marinhais;
- A falta de perspectiva de início da construção do Centro Escolar dos Foros de Salvaterra;
- A ausência de modernização das instalações e pátios escolares das freguesias de Glória do Ribatejo, Granho e Muge;
- A necessidade de aumentar a capacidade das pré-primárias do Granho e Foros de Salvaterra, esta última já teve no ano passado pais a dormir ao relento para conseguir – no início do período de inscrições – uma vaga;
- A incapacidade da creche de Salvaterra de Magos de dar resposta à procura das famílias, a que acresce a inexistência de uma Pré-primária na sede do concelho
Outras razões hão, infelizmente, que também demonstram a falta de carinho pelo sector da educação.
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não substitui ou lava as areias dos recreios das escolas do 1º ciclo;
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não abate as árvores que mais afectam as alergias e causam lixo;
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não coloca nas escolas primárias (1º ciclo) “brinquedos” e superfícies de impacto seguras para as crianças;
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos tem poucos recursos afectos à atribuição de subsídios escolares ou a apoios na aquisição de livros e outro material escolar;
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não disponibiliza para as horas de recreio e de acompanhamento das crianças às refeições escolares os meios humanos necessários;
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não tem qualquer programação cultural que cative os jovens em idade escolar;
- A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não incentiva a constituição e o desenvolvimento do associativismo juvenil, tanto no interior como no exterior da escola.
Associado ao desinvestimento que foi feito na educação, as crianças dos Foros de Salvaterra, Várzea Fresca e Granho não têm instalações desportivas.
É necessário ampliar o Pavilhão Gimnodesportivo de Salvaterra de Magos para albergar modalidades como a ginástica, os trampolins, artes marciais e a dança. Com este investimento será possível demolir as antigas instalações da Metalmagos, dando mais dignidade à Zona Desportiva desta freguesia.
A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos tem de contribuir para a dinamização e diversificação da prática desportiva, se necessário com animadores desportivos, nas freguesias de Marinhais, Muge e Glória do Ribatejo.
Para colmatar a fuga de jovens e o envelhecimento da população residente no nosso concelho, a Câmara Municipal tem que investir tempo e dinheiro na criação de uma Área Empresarial junto ao nó da A13, tem que passar a gerir o concelho e as expectativas dos jovens, não o calendário eleitoral, e tem que alterar os Regulamentos que o actual executivo criou e que perseguem (financeiramente) os investidores, daí não termos empresas, nem empregos. Somos o concelho do distrito de Santarém com a maior taxa de desemprego e um dos dez últimos do País.
Para obviar à sangria dos nossos melhores recursos humanos – os jovens são regra geral os cidadãos mais bem habilitados – a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos tem de melhorar o atendimento aos empresários, tem que divulgar o concelho e criar facilidades - redução de taxas, licenças e derrama – que têm de ser mais vantajosas que as das outras autarquias que connosco concorrem, atraindo assim investimentos.
Criando melhores condições de aprendizagem e de valorização dos nossos jovens (educação e formação profissional), habilitando o concelho com mais empresas e postos de trabalho (desenvolvimento económico sustentável) há que seguidamente melhorar as condições de vida desta população, dando resposta a outras necessidades dos casais jovens, como sejam a habitação, parques infantis, jardins, sala de espectáculos (música, teatro, etc.) e espaços de convívio e de diversão.
Finalmente, esta política de apoio aos jovens, ao futuro, terá de incluir uma atitude pro-activa e não meramente reactiva no que diz respeito aos cuidados de saúde. Se, se mantiver a actual carência de médicos e, com ela, a desprotecção de parte significativa da nossa população, a Câmara Municipal tem que encontrar uma forma de contribuir para a resolução do problema e não de apenas juntar ruído às justas reclamações de todos quantos aspiram pelo acesso a um dos mais elementares direitos de todo o ser humanos:
“Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e preservar”
(nº 1 do artº 64º da Constituição da República Portuguesa)
Com uma política integrada – e não com esquecimento ou desinteresse – é possível manter no nosso concelho alguns jovens e com eles abrir uma janela de esperança ao nosso futuro colectivo.
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